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Granadeiro: "Não antevemos questões que possam impactar materialmente no calendário" da fusão

O presidente da PT, Henrique Granadeiro, mostra-se confiante na concretização da fusão entre a PT e Oi, acreditando, nomeadamente, que os accionistas controladores vão poder votar na assembleia-geral da Oi. Henrique Granadeiro minimiza os riscos da operação, embora admite que os dividendos futuros da Unitel podem ser de difícil recebimento.

20.º- Henrique Granadeiro 
Voltou a ser CEO e Chairman da Portugal Telecom, após ida de Zeinal Bava para o Brasil.
Negócios 07 de Fevereiro de 2014 às 12:00
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A operação de fusão entre a PT e a Oi está "a progredir como o esperado", não antevendo Henrique Granadeiro, presidente da PT, "questões que possam impactar materialmente no calendário e permanecemos comprometidos com o completar desta transacção transformacional para a Oi e para a PT".

 

Numa entrevista à "Reuters", Henrique Granadeiro mostra-se confiante na aprovação da operação por parte de todos os envolvidos, tendo sido esta sexta-feira, 7 de Fevereiro, comunicado a convocatória para a assembleia-geral de obrigacionistas. "Contamos que os obrigacionistas apoiem a nossa proposta. As agências de notação confirmaram no passado que a transacção proposta terá um impacto positivo no perfil de crédito 'standalone' da PT".

 

O responsável acredita, também, que os minoritários da Oi, que têm colocado alguns obstáculos, sairão beneficiados com a fusão, por isso, "estamos confiantes que serão asseguradas as aprovações necessárias para completar a transacção". Henrique Granadeiro está confiante, aliás, que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) brasileira aceitará que os accionistas controladores, incluindo a PT, votem nas assembleias-gerais que têm de ser realizadas. Isto apesar do comité técnico da CVM ter considerado que não poderiam votar. "O 'board' da CVM ainda tem de dar uma opinião formal sobre a matéria e cremos que eles vão concordar com a nossa visão".

 

Henrique Granadeiro, à "Reuters", refuta que a fusão seja o princípio do fim da PT. "Esta é a opção de futuro da PT" e "irá permitir reforçar o projecto industrial e de inovação da PT". O presidente da operadora portuguesa garante que "a PT é dona do seu destino e a verdade é que pudemos escolher o parceiro com quem vamos fazer esta consolidação". 

 

Quanto aos riscos da operação, Granadeiro acredita que alguns dos referidos parecerem-lhe "improváveis". No entanto, a PT fala de risco nos recebimentos futuros de dividendos da Unitel, a operadora angolana. "Não podemos garantir que a Unitel vai continuar a pagar dividendos no futuro. Contudo, não tenho dúvidas que a PT, como accionista da Unitel, vai receber o que já foi aprovado". 

 

Outro dos riscos é a possibilidade da Helios requerer a venda da sua participação na Africatel à PT, Granadeiro diz que vai haver negociações com os parceiros. 

 

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