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Vodafone vai contestar compensação do serviço universal à Meo

A Vodafone considera que o pagamento exigido pela Anacom pelos custos do serviço universal prestado pela Meo até 2009 “é ilegal” e “irá contestar o mesmo nos meios adequados”.

Logotipo da Vodafone, a 2 de Setembro, dia em que se esperava que a norte-americana Verizon Communications anunciasse um acordo para comprar 45% do grupo britânico (ficando com o controlo, 55%), o que veio a confirmar-se. Fotografia de Jason Alden
03 de Fevereiro de 2015 às 21:47
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A operadora liderada por Mário Vaz recusa-se a contribuir para o fundo de compensação do serviço universal prestado pela Meo, da PT Portugal, de 2007 a 2009.

 

"Conforme sempre manifestado pela Vodafone, a mesma apenas se considera obrigada a pagar o serviço universal que seja prestado por um operador legalmente designado, como é o caso no presente, assim se verifique a existência de encargos excessivos associados a este serviço", explicou fonte oficial da Vodafone ao Negócios.

 

De acordo com a decisão final da Anacom, publicada hoje, a Meo terá a receber cerca 35 milhões de euros dos concorrentes. A contribuição da Vodafone está fixada em 13,6 milhões de euros.

 

"No que diz respeito à factura ora recebida, a Vodafone sempre advogou que a ausência, no passado, de processo legalmente adequado para a designação do Prestador de Serviço Universal (PSU) determinou a ilegalidade da prestação do serviço universal em Portugal e impossibilitou que a sua prestação tivesse sido assegurada pelo operador mais eficiente", acrescenta fonte oficial da operadora.

 

A Vodafone questiona ainda a " legalidade e a correcção da metodologia de cálculo dos custos líquidos do serviço universal"." Desta forma, a Vodafone considera que o pagamento agora exigido é ilegal e irá contestar o mesmo nos meios adequados".

 

De acordo com as contas do regulador, baseadas no volume de negócios das empresas face ao valor global do sector, o valor total da compensação situa-se em 66,8 milhões de euros.

 

A Meo teria de pagar 31,7 milhões de euros. Porém, dado que o valor da compensação a que tem direito é superior, este valor será descontado do montante global. A Nos terá de pagar 18,6 milhões de euros e a Cabovisão e a Oni 2,8 milhões.

 

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