A Vodafone Portugal teve no primeiro semestre do seu ano fiscal (que terminou a 30 de Setembro) uma quebra nas receitas de 4%, para 460 milhões de libras (cerca de 550 milhões de euros), menos 19 milhões de libras (que em igual período do ano anterior (22,7 milhões de euros), de acordo com o comunicado divulgado esta terça-feira, 12 de Novembro, em que anunciou receitas totais de 22 mil milhões de libras (cerca de 26 mil milhões de euros).

A Vodafone fala, no comunicado, de uma quebra nas receitas de serviço em Portugal de 9,8% devido ao ambiente macro-económico, à concorrência pelo preço e ao corte nas tarifas de terminação. 

Em Portugal, a rentabilidade caiu mais que a descida nas receitas. O EBITDA caiu quase 8% para 176 milhões de libras (210 milhões de euros), o que compara com os 191 milhões de libras um ano antes. Os resultados operacionais ficaram nos 90 milhões de libras (108 milhões de euros), menos 10 milhões de libras. Já que os investimentos aumentaram em 20%, atingindo os 54 milhões de libras (cerca de 65 milhões de euros). 

O "free cash flow" operacional ficou assim nos 99 milhões de libras (118 milhões de euros). 

A empresa diz, em comunicado, acreditar que espera uma recuperação no ambiente macro-económico, com o regresso ao crescimento da economia no próximo na Europa do Sul. No conjunto da Europa do Sul, a Vodafone registou uma quebra de receitas numa base orgânica de 13,5%. 

Em Portugal, a Vodafone terminou o mês de Setembro com um total de 5,89 milhões de clientes móveis, o que significa uma redução de 41 mil utilizadores face a Junho. A base de pré-pagos diminuiu ligeiramente, estando agora nos 81,6%.A receita média por cliente está nos 12,1 euros, o que já denota um ligeiro crescimento face aos 11,7 euros de Junho.