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Vodafone Espanha quer eliminar 1.200 postos de trabalho

A Vodafone Espanha quer reduzir 20% da sua força de trabalho devido a "redundâncias e duplicidades" após a compra da Ono em Março de 2014.

Ricardo Castelo/Negócios
Negócios 29 de Abril de 2015 às 12:47
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A operadora, liderada por António Coimbra, está a preparar um expediente de regulação de emprego (ERE). Ou seja, a empresa tem que obter da autoridade laboral competente a permissão para suspender ou extinguir estes postos de trabalho.

 

A decisão de eliminar 1.200 postos de trabalho surge pouco mais de um ano após a Vodafone Espanha ter adquirido a Ono, o que elevou a força de trabalho do grupo para seis mil trabalhadores (3.500 da Vodafone e 2.500 da Ono).

 

Segundo fontes sindicais citadas pelo Expansión, o ERE que a Vodafone Espanha está a preparar deverá começar em Junho e ser realizado em duas fases: uma primeira fase, a decorrer até ao final do Verão, de rescisões amigáveis, e uma segunda, com início no final do ano e dependente dos resultados da primeira, de despedimento colectivo.

 

A 10 de Dezembro do ano passado, em conferência de imprensa, António Coimbra tinha já afirmado que havia "redundâncias na força de trabalho" após o processo de integração da Ono. Na altura, António Coimbra admitiu a redução de 10% da força de trabalho mas sublinhou que ainda era cedo para determinar o número de pessoas que seriam despedidas, uma vez que muitas tarefas desenvolvidas pelos empregados de ambas empresas são complementares.

 

Segundo explicou António Coimbra, a Vodafone vai manter, até final de 2015, os negócios de rede móvel e fixa separados, razão pela que o ajuste da sua força de trabalhado, à partida, apenas afectará aos serviços de informática, sistemas, recursos humanos e financeiros.

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