Notícia
Vodafone planeia despedir 11 mil trabalhadores nos próximos três anos
Da redução de trabalhadores à "revisão estratégica" da unidade em Espanha, negócio tem de mudar "para recuperar competitividade", afirmou a nova CEO do grupo, Margherita Della Valle.
A Vodafone vai despedir 11 mil trabalhadores nos próximos três anos. A decisão faz parte de uma reestruturação que a operadora de telecomunicações levará a cabo e tem como objetivo "recuperar a competitividade".
"O nosso desempenho não foi bom o suficiente. Para correspondermos de forma consistente, a Vodafone tem de mudar", afirmou a nova CEO da empresa, Margherita Della Valle, numa nota que dá conta dos resultados preliminares relativos ao ano de 2022/2023. Para tal, continua a responsável pelo grupo, as prioridades serão "os clientes, a simplicidade e o crescimento".
"Vamos simplificar a nossa organização, reduzindo a complexidade para recuperar a nossa competitividade", disse, acrescentando que a Vodafone irá realocar recursos para fornecer "o serviço de qualidade que os clientes esperam".
Na nota esta terça-feira divulgada, a CEO da operadora britânica diz que as receitas deverão estagnar nos 45,7 mil milhões de euros. Já nos resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA), o grupo espera uma queda de 1,3% para os 14,7 mil milhões de euros.
Em Portugal, as receitas de serviço cresceram, "devido a um forte ímpeto comercial", refere a empresa, detalhando que adicionou 183 mil clientes na rede móvel e 48 mil na fixa durante o ano.
A Vodafone admite ainda "uma revisão estratégia" da operação em Espanha, que desde 1 de abril é liderada por Mário Vaz - que durante uma década foi CEO da operação em Portugal. Pouco depois de o ex-diretor-executivo da Vodafone Portugal - atualmente liderada por Luís Lopes - ter assumido funções no país vizinho, foi noticiado que o grupo estaria disposto a alienar a operação em Espanha.
Margherita Della Valle assumiu o cargo de CEO do grupo de forma interina no início de dezembro, quando Nick Read anunciou que cessaria funções no final desse mesmo mês, acumulando com o cargo que já detinha, como diretora financeira do grupo britânico. Agarra o grupo após um ano em que a empresa viu as ações caírem em bolsa e uma série de fusões ficarem pelo caminho.
O Negócios questionou a Vodafone Portugal sobre se a operação em território português será afetada pela redução da força de trabalho, tendo a empresa recusado "comentários adicionais" à informação divulgada pelo grupo.
"O nosso desempenho não foi bom o suficiente. Para correspondermos de forma consistente, a Vodafone tem de mudar", afirmou a nova CEO da empresa, Margherita Della Valle, numa nota que dá conta dos resultados preliminares relativos ao ano de 2022/2023. Para tal, continua a responsável pelo grupo, as prioridades serão "os clientes, a simplicidade e o crescimento".
Na nota esta terça-feira divulgada, a CEO da operadora britânica diz que as receitas deverão estagnar nos 45,7 mil milhões de euros. Já nos resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA), o grupo espera uma queda de 1,3% para os 14,7 mil milhões de euros.
Em Portugal, as receitas de serviço cresceram, "devido a um forte ímpeto comercial", refere a empresa, detalhando que adicionou 183 mil clientes na rede móvel e 48 mil na fixa durante o ano.
A Vodafone admite ainda "uma revisão estratégia" da operação em Espanha, que desde 1 de abril é liderada por Mário Vaz - que durante uma década foi CEO da operação em Portugal. Pouco depois de o ex-diretor-executivo da Vodafone Portugal - atualmente liderada por Luís Lopes - ter assumido funções no país vizinho, foi noticiado que o grupo estaria disposto a alienar a operação em Espanha.
Margherita Della Valle assumiu o cargo de CEO do grupo de forma interina no início de dezembro, quando Nick Read anunciou que cessaria funções no final desse mesmo mês, acumulando com o cargo que já detinha, como diretora financeira do grupo britânico. Agarra o grupo após um ano em que a empresa viu as ações caírem em bolsa e uma série de fusões ficarem pelo caminho.
O Negócios questionou a Vodafone Portugal sobre se a operação em território português será afetada pela redução da força de trabalho, tendo a empresa recusado "comentários adicionais" à informação divulgada pelo grupo.
[Notícia atualizada pela última vez às 11h12 com resposta da Vodafone]