Notícia
Vodafone não antecipa "remédios susbtanciais" dos reguladores à compra da Nowo
O CEO da Vodafone, Mário Vaz, não antevê grandes entraves à compra da operadora detida pela Másmovil e assegura que decisão nada teve a ver com licenças 5G.
A Vodafone não vê razões para que a compra da Nowo não receba luz verde do regulador. "Não há razão objetiva em função daquilo que é a dimensão e impacto no mercado. Não antecipamos nem complexidade de decisão, nem remédios substanciais", afirmou o CEO da operadora, Mário Vaz, num encontro com os jornalistas a propósito dos 30 anos da empresa de telecomunicações.
A notificação da operação à Autoridade da Concorrência vai acontecer no início de Novembro, "provavelmente durante a primeira quinzena", revelou, detalhando que caso seja aprovada a compra, os clientes da Nowo irão migrar para a rede da Vodafone. Uma migração que, garante, "não terá custos para os clientes". Recorde-se que a Nowo recorre à rede da Altice Portugal para fornecer os serviços, uma vez que não tem rede própria.
Sobre os motivos que levaram à compra do negócio detido pela espanhola Másmovil, o presidente-executivo da operadora garante que nada teve que ver com as licenças de 5G, mas sim pelo valor económico.
"A motivação [deste negócio] não foi para comprar espetro", salientou, reforçando que foi sobretudo pela dimensão de clientes que isto permite ganhar. A Nowo, antiga Cabovisão, tem atualmente cerca de 250 mil subscritores do serviço móvel e 140 mil clientes do acesso fixo em aproximadamente um milhão de casas cobertas com a sua infraestrutura de comunicações.
Mário Vaz admite, contudo, que a haver alguma questão será o que é que os reguladores vão decidir relativamente às licenças 5G, mas salienta que "não deve ser usado como referencial o que estava no leilão" - que prevê que os operadores que compraram licenças só possam vendê-las ao fim de dois anos - uma vez que, afirma, no princípio genérico trata-se de "uma alteração acionista" da Nowo. Apesar de afirmar que não consegue prever qual será a decisão do regulador, o CEO da operadora reitera que "essa cláusula em particular não é aplicável ao caso em concreto", uma vez que não se trata de "uma alienação da licença".
Durante a conversa com os jornalistas, Mário Vaz voltou a reforçar que o mercado não tem capacidade para tantos operadores, defendendo que "a consolidação é inevitável". "A longo prazo não vejo mais do que três operadores, posso estar enganado, mas não vejo", afirmou.
A Vodafone anunciou o acordo para a compra da empresa Cabonitel S.A., detentora da Nowo, em setembro, justificando que a operação permitiria reforçar a sua competitividade no mercado e criar condições "para investimentos mais eficientes em redes de conectividade de elevado débito, bem como no desenvolvimento de produtos e serviços inovadores".
Notícia atualizada às 13h19
A notificação da operação à Autoridade da Concorrência vai acontecer no início de Novembro, "provavelmente durante a primeira quinzena", revelou, detalhando que caso seja aprovada a compra, os clientes da Nowo irão migrar para a rede da Vodafone. Uma migração que, garante, "não terá custos para os clientes". Recorde-se que a Nowo recorre à rede da Altice Portugal para fornecer os serviços, uma vez que não tem rede própria.
"A motivação [deste negócio] não foi para comprar espetro", salientou, reforçando que foi sobretudo pela dimensão de clientes que isto permite ganhar. A Nowo, antiga Cabovisão, tem atualmente cerca de 250 mil subscritores do serviço móvel e 140 mil clientes do acesso fixo em aproximadamente um milhão de casas cobertas com a sua infraestrutura de comunicações.
Mário Vaz admite, contudo, que a haver alguma questão será o que é que os reguladores vão decidir relativamente às licenças 5G, mas salienta que "não deve ser usado como referencial o que estava no leilão" - que prevê que os operadores que compraram licenças só possam vendê-las ao fim de dois anos - uma vez que, afirma, no princípio genérico trata-se de "uma alteração acionista" da Nowo. Apesar de afirmar que não consegue prever qual será a decisão do regulador, o CEO da operadora reitera que "essa cláusula em particular não é aplicável ao caso em concreto", uma vez que não se trata de "uma alienação da licença".
Durante a conversa com os jornalistas, Mário Vaz voltou a reforçar que o mercado não tem capacidade para tantos operadores, defendendo que "a consolidação é inevitável". "A longo prazo não vejo mais do que três operadores, posso estar enganado, mas não vejo", afirmou.
A Vodafone anunciou o acordo para a compra da empresa Cabonitel S.A., detentora da Nowo, em setembro, justificando que a operação permitiria reforçar a sua competitividade no mercado e criar condições "para investimentos mais eficientes em redes de conectividade de elevado débito, bem como no desenvolvimento de produtos e serviços inovadores".
Notícia atualizada às 13h19