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Subscritores de pacotes de serviços de telecomunicações cresceram 4,8%

A Meo continua a liderar o segmento, apesar de a Vodafone ter sido a única operadora a aumentar a quota de subscritores em 2019. As receitas dos operadores com estes serviços cresceram, em média, quase 6%.

Bloomberg
17 de Março de 2020 às 13:07
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O número de subscritores de pacotes de serviços de telecomunicações continua a aumentar, apesar de o crescimento estar em desaceleração desde 2015. De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pela Anacom, no final de 2019 havia 4,1 milhões de clientes deste tipo de ofertas, o que traduz um aumento de 4,8% face ao ano anterior.

O regulador  explica que este aumento se deve, sobretudo, ao aumento de utilizadores com pacotes "quadruple play" (4P, ou quatro serviços) e "quintuple play" (5P, com cinco serviços), que incluem televisão, internet, telefone fixo, comunicações móveis e, no último caso, internet móvel também.

Aliás, o crescimento de quase 6% das receitas dos operadores para 1,66 mil milhões de euros com este tipo de serviços deve-se também ao 4P e 5P, uma vez que estas ofertas registaram um crescimento médio de 9,3% das receitas. Um aumento que compensou a queda das receitas das ofertas 2P e 3P de 7,3% e 0,6%, respetivamente.

"Em 2019, a receita mensal por subscritor de pacote foi de 34,81 euros (excluindo IVA), mais 0,9% do que no ano anterior", detalha a Anacom em comunicado. 

 

No final de 2019 as ofertas 4P e 5P somavam  2,02 milhões de subscritores, o que representa praticamente metade (49,7%) do total de utilizadores e  traduz um crescimento percentual face ao ano anterior de 12,5%, correspondente a 225 mil novos subscritores. Os pacotes 3P contavam com 1,62 milhões de subscritores e as ofertas 2P tinham 424 mil subscritores. 

Em termos de quota de subscritores, a Meo manteve a liderança com 40,4%, seguindo-se a Nos com 37,1%, a Vodafone com 18,6% e, por fim, a Nowo com 3,8%. "Face ao ano anterior, a Vodafone foi a única destas operadoras que aumentou a sua quota de subscritores, em 0,8 pontos percentuais", sublinha o regulador do setor. A Meo e Nos viram a sua quota decrescer 0,2 pontos percentuais, e a Nowo em 0,4 ponto.

Quanto à quota por receitas, a liderança pertenceu à Nos (42,2%), seguindo-se a Meo (40,7%), a Vodafone (14,2%) e a Nowo (2,8%). Comparando com os valores de 2018, verifica-se que a Vodafone e a Nos "aumentaram as suas quotas de receitas, em 1,3 e 0,4 pontos percentuais, respetivamente". Pelo contrário, a Meo registou uma redução de 1,1 pontos percentuais, e a Nowo de 0,6 pontos percentuais.

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