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Receitas dos serviços postais aumentaram quase 11% no quarto trimestre de 2014

O tráfego total dos serviços postais movimentou cerca de 219 milhões de objectos, um crescimento trimestral de 5%, justificado pela Anacom com "o efeito sazonal que decorre do Natal".

Bruno Simão/Negócios
20 de Março de 2015 às 12:52
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As receitas dos serviços postais totalizaram 185,6 milhões de euros no último trimestre de 2014, valor que traduz um crescimento de 10,8% face ao trimestre anterior. Porém, comparando com o mesmo período de 2013, representa uma redução de 0,5%, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira, 20 de Março, pelo regulador do sector, a Anacom.

 

A receita média por objecto postal situou-se nos 85 cêntimos, um aumento de 5,5% em comparação com o trimestre anterior e de 4% face ao mesmo período do ano anterior.

 

"Do total de tráfego distribuído, cerca de 77,5% são correspondências, 10% é publicidade endereçada, 8% respeita a correio editorial e o resto são encomendas", detalha a Anacom.

 

O tráfego total dos serviços postais movimentou cerca de 219 milhões de objectos, um crescimento trimestral de 5,1% justificado pela Anacom "com o efeito sazonal que decorre do Natal". Em termos homólogos regista-se uma redução de 4,4%, "tendência que se tem sentido e que resulta da substituição dos envios postais pelas comunicações electrónicas".

 

Em média, de Outubro a Dezembro foram enviados 20,9 objectos postais por habitante, mais 1 objecto per capita do que no trimestre anterior e menos 0,9 objectos per capita face ao período homólogo.

 

Em termos de quotas, os CTT – Correios de Portugal somam 94,4% do tráfego postal total, enquanto que no correio expresso a sua quota era de 32,9%.

 

Seguem-se a Chronopost (1,1%), a Notícias Direct (a,8%) e a Vasp Premium (0,7%).

 

No total, no final do ano passado existiam 11 entidades a prestar serviços postais no âmbito do serviço universal. Fora do serviço universal estavam em actividade 58 entidades.

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