Notícia
Receitas dos serviços postais aumentaram quase 11% no quarto trimestre de 2014
O tráfego total dos serviços postais movimentou cerca de 219 milhões de objectos, um crescimento trimestral de 5%, justificado pela Anacom com "o efeito sazonal que decorre do Natal".
As receitas dos serviços postais totalizaram 185,6 milhões de euros no último trimestre de 2014, valor que traduz um crescimento de 10,8% face ao trimestre anterior. Porém, comparando com o mesmo período de 2013, representa uma redução de 0,5%, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira, 20 de Março, pelo regulador do sector, a Anacom.
A receita média por objecto postal situou-se nos 85 cêntimos, um aumento de 5,5% em comparação com o trimestre anterior e de 4% face ao mesmo período do ano anterior.
"Do total de tráfego distribuído, cerca de 77,5% são correspondências, 10% é publicidade endereçada, 8% respeita a correio editorial e o resto são encomendas", detalha a Anacom.
O tráfego total dos serviços postais movimentou cerca de 219 milhões de objectos, um crescimento trimestral de 5,1% justificado pela Anacom "com o efeito sazonal que decorre do Natal". Em termos homólogos regista-se uma redução de 4,4%, "tendência que se tem sentido e que resulta da substituição dos envios postais pelas comunicações electrónicas".
Em média, de Outubro a Dezembro foram enviados 20,9 objectos postais por habitante, mais 1 objecto per capita do que no trimestre anterior e menos 0,9 objectos per capita face ao período homólogo.
Em termos de quotas, os CTT – Correios de Portugal somam 94,4% do tráfego postal total, enquanto que no correio expresso a sua quota era de 32,9%.
Seguem-se a Chronopost (1,1%), a Notícias Direct (a,8%) e a Vasp Premium (0,7%).
No total, no final do ano passado existiam 11 entidades a prestar serviços postais no âmbito do serviço universal. Fora do serviço universal estavam em actividade 58 entidades.