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Queixas sobre comunicações caem pela primeira vez desde o início da pandemia

As reclamações sobre comunicações diminuíram 8% no segundo trimestre do ano. É a primeira descida anual homóloga desde o início da pandemia de covid-19. Nas comunicações eletrónicas, a NOS foi o único operador a registar um aumento de queixas

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01 de Setembro de 2021 às 13:01
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A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) recebeu 28,4 mil reclamações contra prestadores de serviços de comunicações no segundo trimestre do ano. O número traduz uma diminuição de 8% em termos anuais homólogos, a primeira desde o início da pandemia de covid-19, aproximando-se dos valores do período pré-pandémico.

Em termos trimestrais, a queda foi de 28%, ou seja, houve menos cerca de 11 mil reclamações, indica a Anacom, num comunicado divulgado esta quarta-feira.

Do total de reclamações, dois terços tiveram como alvo os prestadores de comunicações eletrónicas. Foram 18,7 mil (menos 5% em termos anuais e menos 23% em termos trimestrais).

A demora ou reparação deficiente de falhas no serviço e a demora ou não resolução de reclamações foram os motivos que mais preocuparam os utilizadores de serviços de comunicações eletrónicas.

Nas comunicações eletrónicas, a NOS foi o prestador mais reclamado, com 6,5 mil reclamações (35% das reclamações do setor), tendo sido o único operador entre os mais reclamados cujas queixas aumentaram em termos homólogos (+ 13%). De acordo com a Anacom, a ativação de serviços sem consentimento cresceu pelo segundo período consecutivo nas reclamações contra a NOS (+4 pontos percentuais).

Em segundo lugar na lista surge a MEO. Apesar de ter sido objeto de 5,9 mil reclamações, o que corresponde a 32% do total, foi o prestador que registou a maior diminuição (-14%). Não obstante, o número de queixas contra a MEO por falta de transparência contratual aumentou quatro pontos percentuais.

Já a Vodafone foi a destinatária de 30% das reclamações do setor, com 5,6 mil reclamações, menos 12% comparativamente a igual período do ano passado. Ainda assim, as queixas sobre a reparação de falhas nos serviços subiram 12 pontos percentuais no segundo trimestre do ano.

A demora na reparação de falhas nos serviços foi também o motivo que levou a mais reclamações contra a NOWO, representando 29% das 700 recebidas no segundo trimestre que, no bolo total, representam apenas 4% das reclamações sobre serviços de comunicações eletrónicas.

Nos serviços postais, a Anacom dá conta de 9,7 mil reclamações (34% do total), número que traduz uma quebra de 13% face ao trimestre homólogo de 2020 e de 31% em relação ao trimestre anterior. A falta de tentativa de entrega no domicílio motivou duas em cada dez queixas no setor postal e foi, segundo o regulador, o motivo de reclamação mais vezes mencionado pelos utilizadores destes serviços.

Os CTT foram o operador postal mais reclamado no sector postal no segundo trimestre, com 86% das reclamações registadas, ou seja, 8,4 mil. As queixas contra os CTT subiram 11% em termos anuais homólogos, mas recuaram 31% em termos trimestrais, com o registo de menos 3,8 mil reclamações. De acordo com a Anacom, nos CTT aumentaram principalmente os problemas com o extravio.

Já as reclamações visando a DPD sofreram um tombo de 80% face ao segundo trimestre do ano passado. O atraso na entrega gerou mais de um terço das queixas, enquanto os outros prestadores postais, no seu conjunto, foram alvo de 800 reclamações. O atraso na entrega, sobretudo de objetos internacionais, foi igualmente o motivo mais reclamado (20%).

 

 

 

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