Rogério Carapuça, presidente da APDC para o triénio 2013/2015 definiu três prioridades para o seu mandato. A primeira, segundo explicou aos jornalistas após a apresentação do Programa de Acção e dos novos Corpos Sociais, “é continuar o serviço de promoção do sector que a APDC tem vindo a fazer ao longo dos últimos quase trinta anos”.

Para o novo presidente da APDC, o segundo objectivo é “criar uma nova acção em que vamos estudar as tendências que hoje se colocam” tanto aos níveis sociais, políticos e económicos como no âmbito do sector das tecnologias de informação e comunicação para depois “estudar quais são as respostas desse sector”.

O responsável espera que assim seja possível “tentar encontrar algumas acções de eficiência colectiva” de forma a que essas mesmas acções possam ser desenvolvidas “para criar um futuro melhor para o sector”.

O terceiro ponto prende-se com a hipótese de estudar, em conjunto com “outras associações que estejam interessadas na possibilidade de consolidar um pouco mais o sector associativo empresarial português” de forma a “criar condições para que” em conjunto com várias associações seja possível chegar “a um número menor de associações do sector”. O objectivo de ter um número mais reduzido de associações é “podermos ter uma voz mais representativa” para “representar melhor o sector”.

Quanto à receptividade desta ideia junto das associações, Rogério Carapuça, admitiu já ter falado com algumas associações antes de exercer o cargo de presidente da APDC, e “aquilo que auscultei foi que de facto existe, em princípio, o interesse de algumas associações em falar connosco e entre elas”. “Não é garantido qual vai ser o resultado desse trabalho”, admitiu ainda.

O responsável considerou ainda que este sector tem “condições” para ser “um dos motores da economia portuguesa” dado que o “sector tem algumas características fundamentais” nomeadamente ser “muito transversal”.