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Pharol confirma que não participou no aumento de capital da Oi através de conversão de dívida
A empresa liderada por Palha da Silva ainda não decidiu se vai participar no aumento de capital por injecção de dinheiro na operadora brasileira.
A Oi emitiu esta quarta-feira um comunicado onde confirma que, tal como o Negócios tinha noticiado a 14 de Junho, não participou no aumento de capital da brasileira Oi, realizado através de conversão de dívida.
Os accionistas tinham direito de preferência nesta operação, tendo que o exercer até 16 de Julho através da utilização dos direitos de subscrição.
"Considerando o preço a que o direito de subscrição poderia ser exercido e as actuais condições de mercado da cotação da Oi, em execução do deliberado no Conselho da Pharol na sua reunião de 4 de Julho, a Pharol não acorreu ao aumento de capital", refere o comunicado da empresa liderada por Palha da Silva.
O preço deste aumento de capital foi fixado em 7 reais por acção, um valor bem acima da actual cotação, daí que a Pharol tenha optado por não participar na operação.
Quanto ao outro aumento de capital que a Oi vai realizar, no montante de 4 mil milhões de reais, a Pharol assinala em comunicado que ainda não foi tomada uma decisão.
O Negócios tinha já noticiado, no mês passado, que a Pharol mantinha a intenção de analisar o aumento de capital que a Oi vier a fazer por via da entrada de dinheiro fresco, mas não irá à recapitalização por conversão de crédito.
No aumento de capital da Oi por entrada de dinheiro, a empresa portuguesa disse ao Negócios considerar vários cenários, "entre os quais acorrer", sendo que até já tem autorização dos seus accionistas para fazer um aumento de capital na própria Pharol. Esse aumento de capital será efectuado a um preço considerado atractivo (1,2 reais por acção).
Depois do aumento de capital realizado através de conversão de dívida, a Pharol reduzirá a sua posição para cerca de 7,6%, face ao 22% que detém actualmente.