Luís Palha da Silva teve uma remuneração bruta de 272.013 euros em 2020, uma quebra de 40,5% face ao salário do ano precedente – quando auferiu 457.513 euros -, refere o relatório de governo da sociedade divulgado na CMVM.

A remuneração do ano passado dividiu-se em duas componentes: a remuneração fixa (255.500 euros) e a remuneração variável (16.513 euros).

A grande diferença face ao que Palha da Silva recebeu em 2019 deve-se ao valor da remuneração variável, que nesse ano foi de 163.513 euros. Isto porque "nos termos da Declaração sobre a Política da Remunerações, a Comissão de Vencimentos entendeu que, pela natureza e objetivos da sociedade, o acordo celebrado com a Oi constituiu um evento extraordinário que representou uma indesmentível e mensurável criação de valor para os acionistas, tendo assim atribuído um prémio igualmente extraordinário ao administrador – delegado". Nesse ano, a remuneração fixa do CEO da Pharol foi de 294.00 euros.

O total bruto pago em 2020 aos membros do conselho de administração na componente da remuneração fixa (só Palha da Silva teve a componente de remuneração variável) foi de 503.831 euros, contra 627.869 euros.

Dos 9 membros que compunham o "board" no arranque de 2020, três deles foram exonerados a 8 de janeiro do mesmo ano.