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Oi aprova junção de acções
A Oi aprovou esta terça-feira, 18 de Novembro, o agrupamento de acções, ficando com menos títulos a representar o seu capital social. O agrupamento das acções será concluído em meados de Dezembro, tal como referido, anteriormente, pela companhia.
A Oi vai reduzir o número de acções que compõem o seu capital social. Os accionistas aprovaram esse agrupamento ("reverse stock split") esta terça-feira, 18 de Novembro, em assembleia-geral.
De acordo com o comunicado da Oi, "foi aprovada a proposta de agrupamento das acções ordinárias e preferenciais da companhia na proporção de 10:1, de forma que cada lote de dez acções de cada espécie seja agrupado em uma única acção
da mesma espécie". Ou seja 10 acções irão converter-se em um título. Mas neste processo a empresa manterá ainda as duas espécies de acções: ordinárias e preferenciais.
O objectivo, a prazo, da companhia é ter apenas uma categoria de acções, passando a estar cotada no Novo Mercado em São Paulo.
Mas para já reduz o número de acções disponíveis no mercado, o que os jornais brasileiros justificam com a necessidade de sustentar o título em bolsa que tem sofrido desvalorizações, até pelo episódio Rioforte.
A Oi explica que os accionistas têm agora 30 dias, até 19 de Dezembro, para "ao seu livre e exclusivo critério" ajustar as posições accionistas. A partir de 22 de Dezembro, as acções representativas do capital social da Oi passarão a ser negociadas exclusivamente agrupadas na proporção resultante.
A Portugal Telecom, como accionistas da Oi, quer directamente, quer através da TmarPart, tem de proceder a igual procedimento. É para todos os accionistas, disse Bayard Gontijo, presidente executivo da Oi na conferência com analistas realizada há uma semana.