Notícia
Oi aprofunda prejuízos trimestrais
A Oi volta a registar no terceiro trimestre prejuízos, o que acontece pelo segundo trimestre consecutivo, apesar de no início do ano a reestruturação ter dado resultados positivos.
A Oi voltou a registar prejuízos no terceiro trimestre do ano, ainda que mantenha o conjunto de 2018 em terreno positivo, graças aos lucros registados no primeiro trimestre devido ao registo da reestruturação da sua dívida aprovada no Plano de Recuperação Judicial no início do ano.
No terceiro trimestre manteve a trajectória de perdas, e agravadas face ao trimestre anterior. No terceiro trimestre os prejuízos atingiram os 1,3 mil milhões de reais (cerca de 310 milhões de euros), acima dos 1,2 mil milhões de reais registados no segundo trimestre. No entanto, com os lucros obtidos no primeiro trimestre, no conjunto dos nove meses até Setembro a empresa segue com lucros de 27,9 mil milhões de reais (cerca de 6,6 mil milhões de euros).
Os resultados operacionais negativos atingiram os 6 mil milhões de reais, no terceiro trimestre, ainda que no conjunto dos nove meses sigam positivos em 425 milhões de reais.
A dívida da Oi estava, no final de Setembro, em 10,9 mil milhões de reais (cerca de 2,55 mil milhões de euros), o que traduz um aumento face aos 10 mil milhões de reais de Junho. A empresa justifica esta evolução com a desvalorização do real face ao dólar. A dívida em moeda estrangeira representava 54,2% da dívida.
Na operação o EBITDA corrente ficou nos 4,59 mil milhões de reais no conjunto dos nove meses, menos 7,1% face a igual período do ano passado. A mesma queda foi registada ao nível das receitas que totalizaram, até Setembro, 16,7 mil milhões de reais. Os custos caíram 8% no terceiro trimestre, estando em queda, no período de nove meses, de 7%.
A operadora brasileira, na qual a Pharol tem 7,6%, diz ter antecipado o início do ciclo de investimento. No terceiro trimestre o capex atingiu os 1,5 mil milhões de reais, colocando o investimento de capital no conjunto do ano nos 4 mil milhões de reais. "O crescimento do capex no terceiro trimestre de 2018 reflecte o início da aceleração de investimentos previstos no plano de recuperação judicial da companhia, aprovado em assembleia de credores. Este novo ciclo de investimentos visa proteger a base de clientes, melhorar a qualidade de serviços e aumentar a participação de mercado capturando oportunidades de crescimento. Para isso, a companhia irá focar o investimento no acesso fixo e móvel, aumentando a oferta de banda larga de alta velocidade e cobertura móvel 4G e 4,5G nos clusters e cidades que foram priorizadas".
A Oi está em processo de reforço de capital por entrada de dinheiro fresco de 4 mil milhões de reais. A Pharol, accionista da Oi, ainda não decidiu o que fará, mas admite todos os cenários, inclusive o de venda dos direitos accionistas.
No terceiro trimestre manteve a trajectória de perdas, e agravadas face ao trimestre anterior. No terceiro trimestre os prejuízos atingiram os 1,3 mil milhões de reais (cerca de 310 milhões de euros), acima dos 1,2 mil milhões de reais registados no segundo trimestre. No entanto, com os lucros obtidos no primeiro trimestre, no conjunto dos nove meses até Setembro a empresa segue com lucros de 27,9 mil milhões de reais (cerca de 6,6 mil milhões de euros).
A dívida da Oi estava, no final de Setembro, em 10,9 mil milhões de reais (cerca de 2,55 mil milhões de euros), o que traduz um aumento face aos 10 mil milhões de reais de Junho. A empresa justifica esta evolução com a desvalorização do real face ao dólar. A dívida em moeda estrangeira representava 54,2% da dívida.
Na operação o EBITDA corrente ficou nos 4,59 mil milhões de reais no conjunto dos nove meses, menos 7,1% face a igual período do ano passado. A mesma queda foi registada ao nível das receitas que totalizaram, até Setembro, 16,7 mil milhões de reais. Os custos caíram 8% no terceiro trimestre, estando em queda, no período de nove meses, de 7%.
A operadora brasileira, na qual a Pharol tem 7,6%, diz ter antecipado o início do ciclo de investimento. No terceiro trimestre o capex atingiu os 1,5 mil milhões de reais, colocando o investimento de capital no conjunto do ano nos 4 mil milhões de reais. "O crescimento do capex no terceiro trimestre de 2018 reflecte o início da aceleração de investimentos previstos no plano de recuperação judicial da companhia, aprovado em assembleia de credores. Este novo ciclo de investimentos visa proteger a base de clientes, melhorar a qualidade de serviços e aumentar a participação de mercado capturando oportunidades de crescimento. Para isso, a companhia irá focar o investimento no acesso fixo e móvel, aumentando a oferta de banda larga de alta velocidade e cobertura móvel 4G e 4,5G nos clusters e cidades que foram priorizadas".
A Oi está em processo de reforço de capital por entrada de dinheiro fresco de 4 mil milhões de reais. A Pharol, accionista da Oi, ainda não decidiu o que fará, mas admite todos os cenários, inclusive o de venda dos direitos accionistas.