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Nuno Vasconcellos disse que não vendia as acções na OPA

Ao contrário do que consta no relatório do conselho de administração da PT SGPS sobre a OPA da Terra Peregrin, Nuno Vasconcellos referiu não ter intenções de vender as acções.

Pedro Elias/Jornal de Negócios
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Dos 11 membros do conselho de administração com acções da PT SGPS, quatro disseram que não têm intenção de vender as suas acções na OPA. O relatório, divulgado esta terça-feira, 9 de Dezembro, já dava conta da não aceitação por parte de Francisco Cary, Gerald McGowan e José de Mello Franco.

 

Mas também Nuno Vasconcellos votou no sentido da não aceitação, soube o Negócios. A PT SGPS prepara-se para fazer uma errata sobre a matéria.

 

O relatório refere que os restantes administradores com acções ficam com a sua decisão pendente, uma vez que tendo em conta a contrapartida e as demais condicionantes a que a oferta se encontra sujeita, ainda não tomaram nenhuma decisão sobre se irá alienar as acções ou não. Mas Pacheco de Melo e Manuel Rosa da Silva não estiveram presentes nem representados.

 

A PT SGPS pronunciou-se na terça-feira, 9 de Dezembro, sobre os termos e condições da OPA (oferta pública de aquisição) de Isabel dos Santos, dizendo não ter informações suficientes. No seu relatório relativo ao prospecto da oferta da Terra Peregrin, o conselho considera que os documentos apresentados "são incompletos e imprecisos" e que estes "não cumprem, nalguns aspectos, os requisitos legais quanto à qualidade da informação".

 

Isabel dos Santos já reagiu acusando a PT SGPS de deslealdade ao condicionar as opções dos accionistas.

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