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Nowo e Digi já podem explorar faixa dos 3,6 GHz. Têm um ano para disponibilizar ofertas

Em causa está o espetro que era detido pela DenseAir desde 2010 e que foi vendido durante o leilão 5G sob a condição de só poder começar a ser utilizado após expirar a licença do operador grossista, algo que estava previsto acontecer apenas em 2025.

O 5G em Portugal já sofreu atrasos com a pandemia da covid-19 a atirar o leilão para as frequências para o último trimestre do ano.
Facundo Arrizabalaga/EPA
29 de Janeiro de 2024 às 16:20
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A Nowo e a Digi não vão ter de esperar até 2025, como estava previsto no leilão 5G, para começar a explorar o espetro na faixa de frequências dos 3,6 GHz. 

"A Anacom notificou as empresas Nowo e a Digi Portugal do fim das restrições existentes na faixa de frequências dos 3,6 GHz, que foram atribuídas no leilão 5G, nos termos do Regulamento n.º 987-A/2020, de 5 de novembro", refere o regulador, numa publicação no site oficial.

Em causa está o espetro que era detido pela DenseAir desde 2010 e que foi vendido durante o leilão 5G sob a condição de só poder começar a ser utilizado após expirar a licença do operador grossista, algo que estava previsto acontecer apenas em 2025.

Mas, como a DenseAir pediu, em outubro do ano passado, à Anacom para devolver imediatamente essas frequências, a Nowo e a Digi veem o acesso disponibilizado mais cedo. 

Isto significa que as operadoras têm agora um ano "para dar início à oferta de serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público mediante a utilização dessas frequências".

A Nowo e a Digi adquiriram cada uma 40 MHz na faixa de frequências dos 3,6 GHz, que é essencial para o desenvolvimento da rede de quinta geração devido à maior capacidade de velocidade e latência.

O acesso antecipado a esta faixa acontece numa altura em que a aquisição da Nowo pela Vodafone sofreu um novo revés. A Autoridade da Concorrência chumbou os compromissos apresentados pela operadora liderada por Luís Lopes para comprar a Nowo, tal como avançou o Negócios a 17 de janeiro.

Já a Digi está a preparar a entrada no mercado português.
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