Notícia
MP pede prisão domiciliária ou caução de 10 milhões para Armando Pereira
As medidas de coação só deverão, contudo, ser conhecidas ao final desta segunda-feira. Ministério Público pede ainda preventiva para Hernani Vaz Antunes.
O Ministério Público (MP) quer prisão domiciliária ou uma caução de 10 milhões de euros para Armando Pereira e prisão preventiva para Hernâni Vaz Antunes, avança o Correio da Manhã, o Observador e o jornal Público. As medidas de coação adotadas pelo juiz Carlos Alexandre só deverão, contudo, ser conhecidas ao final desta segunda-feira.
O Observador indica ainda que quanto a Jéssica Antunes, filha de Hernâni Vaz Antunes e sócia em várias das empresas alvo de investigação, o MP pede apresentações periódicas duas vezes por semana na esquadra, proibição de contactos com os restantes arguidos e uma caução de 500 mil euros. O outro arguido, o economista Álvaro Gil Loureiro, sócio de várias empresas de Hernâni Vaz Antunes, tem um pedido do MP de caução de 250 mil euros - as restantes medidas de coação são as mesmas de Jéssica Antunes.
Armando Pereira, co-fundador da Altice, está indiciado de 11 crimes de corrupção ativa e passiva, branqueamento e falsificação de capitais. Já Hernâni Antunes é suspeito de mais de 20 crimes de corrupção ativa, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada.
A "Operação Picoas" revelou um alegado esquema financeiro em torno da Altice, detentora da antiga PT, que terá lesado o Estado e o grupo empresarial em centenas de milhões de euros. O Ministério Público suspeita de uma "viciação do processo decisório do Grupo Altice, em sede de contratação, com práticas lesivas das próprias empresas daquele grupo e da concorrência", que apontam para corrupção privada na forma ativa e passiva.
O Observador indica ainda que quanto a Jéssica Antunes, filha de Hernâni Vaz Antunes e sócia em várias das empresas alvo de investigação, o MP pede apresentações periódicas duas vezes por semana na esquadra, proibição de contactos com os restantes arguidos e uma caução de 500 mil euros. O outro arguido, o economista Álvaro Gil Loureiro, sócio de várias empresas de Hernâni Vaz Antunes, tem um pedido do MP de caução de 250 mil euros - as restantes medidas de coação são as mesmas de Jéssica Antunes.
A "Operação Picoas" revelou um alegado esquema financeiro em torno da Altice, detentora da antiga PT, que terá lesado o Estado e o grupo empresarial em centenas de milhões de euros. O Ministério Público suspeita de uma "viciação do processo decisório do Grupo Altice, em sede de contratação, com práticas lesivas das próprias empresas daquele grupo e da concorrência", que apontam para corrupção privada na forma ativa e passiva.