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Operação Picoas: Armando Pereira e Hernâni Vaz Antunes em prisão domiciliária

As medidas de coação aplicadas a Armando Pereira, cofundador da Altice, e ao empresário Hernâni Vaz Antunes foram conhecidas esta segunda-feira à tarde. O Ministério Público (MP) pedia prisão domiciliária ou uma caução de 10 milhões de euros para Armando Pereira e prisão preventiva para Hernâni Vaz Antunes.

Miguel Baltazar
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Armando Pereira, cofundador da Altice, e o empresário Hernâni Vaz Antunes, os dois principais arguidos na Operação Picoas vão ficar em prisão domiciliária, avança o Correio da Manhã.

Segundo foi avançado pela imprensa, o Ministério Público pedia prisão domiciliária ou, em substituição, uma caução de 10 milhões de euros para Armando Pereira e prisão preventiva para Hernâni Vaz Antunes. O juiz acabou por fixar uma medida de coação mais gravosa para o cofundador da Altice.

Segundo o advogado de Armando Pereira, o juiz considerou existir o perigo de perturbação do inquérito mas não determinou vigilância eletrónica nem policial.

Armando Pereira está indiciado de 11 crimes de corrupção ativa e passiva, branqueamento e falsificação de capitais. Já Hernâni Antunes é suspeito de mais de 20 crimes de corrupção ativa, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada.

Quanto a Jéssica Antunes, filha do empresário e sócia em várias das empresas alvo de investigação, e ao economista Álvaro Gil Loureiro, sócio de várias empresas de Hernâni Vaz Antunes, o juiz determinou o termo de identidade e residência e o pagamento de cauções de 500 mil e 250 mil euros, respetivamente, tal como era pedido pelo MP.

A "Operação Picoas" revelou um alegado esquema financeiro em torno da Altice, detentora da antiga PT, que terá lesado o Estado e o grupo empresarial em centenas de milhões de euros. O MP suspeita de uma "viciação do processo decisório do Grupo Altice, em sede de contratação, com práticas lesivas das próprias empresas daquele grupo e da concorrência", que apontam para corrupção privada na forma ativa e passiva. PC/SA

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