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Miguel Almeida acusa regulador de “encontrar soluções para problemas que não existem”

Para o CEO da Nos não há necessidade de alterar a Lei das Comunicações “revista há dois anos”. E confessa ter “dificuldade em viver em tempos em que o populismo se sobrepõe aos factos”.

Lusa
08 de Março de 2019 às 12:29
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"Tenho dificuldade em viver em tempos em que o populismo se sobrepõe aos factos e que a mentira é mais importante do que a verdade". Foi assim que Miguel Almeida, presidente executivo da Nos, reagiu às perguntas sobre as sugestões que têm vindo a ser feitas pelo regulador (Anacom).

Durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados de 2018, o gestor sublinhou que "é fundamental ter um regulador que assegure a concorrência e o investimento para o setor continuar a ser um dos motores de crescimento da economia". Mas relembrou que a Lei das Comunicações Eletrónicas foi revista há dois anos e "é impossível o setor continuar a ser o tal motor de crescimento sem ter previsibilidade".

Em causa estão as propostas da Anacom para alterar a lei, entre as quais de limitar os valores cobrados pelo fim antecipado da fidelização. Uma sugestão que já levou as operadoras a manifestarem-se a uma só voz, através da Apritel, alertando que caso a medida avance terão de aumentar os preços.

Para Miguel Almeida não há necessidade de avançar com mais alterações regulatórias, "ainda por cima quando se trata de encontrar soluções para problemas que não existem e que não foram avaliadas tecnicamente. Tudo isto é surpreendente", acrescentou.

A Nos reportou um resultado líquido consolidado de 141,4 milhões de euros em 2018, o que correspondeu a um aumento de 15,8% face ao ano precedente. As receitas consolidadas seguiram a mesma tendência, com uma subida de 1,1% no mesmo período, de 1.558,6 para 1.576,2 milhões de euros.

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