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Media Capital reconhece que a Nowo teve "direito legítimo" a terminar negociações

Grupo liderado por Mário Ferreira confirma que existiram negociações com a dona da Nowo e admite que a telecom exerceu o direito "legítimo" de terminá-las.

06 de Agosto de 2024 às 20:16
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A Media Capital reconhece como "legítimo" que a Nowo tenha posto fim às negociações entre as duas partes. 

O grupo que detém a TVI e a CNN prestou esclarecimentos ao mercado por ordem da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários na sequência do processo de tentativa de compra da Nowo e admite que ao abandonar as conversações, os donos da telecom não terão incorrido em irregularidades. 

A notícia que deu conta do rompimento das conversações foi avançada pelo jornal Eco na quinta-feira.

"A Media Capital reconhece como legítimo o direito dos acionistas da Nowo em pôr fim às negociações mantidas entre as duas entidades", escreve a empresa, instada pela CMVM a prestar esclarecimentos ao mercado. "Na sequência das notícias divulgadas, [...] o grupo Media Capital confirma que manteve conversações, nas últimas semanas, com vista à potencial aquisição da Nowo, não tendo sido possível alcançar um acordo com a proprietária dessa entidade", acrescenta a companhia liderada por Mário Ferreira.


O grupo de media permanecerá "atento a oportunidades que surjam para integração da produção audiovisual com a  distribuição de conteúdos, na convicção de que as transferências graduais das audiências para as plataformas de  streaming" e das receitas publicitárias para as tecnológicas globais, irão requerer maior capacidade de inovação e de coordenação entre os vários elementos da cadeia de valor", lê-se no documento.

A Media Capital entrou na corrida à Nowo depois de a Autoridade da Concorrência ter chumbado a aquisição daquela telecom pela Vodafone, dado que a concentração poderia ser prejudicial à concorrência no setor, com prejuízo para os consumidores. 

Entretanto a romena Digi fechou um acordo para comprar a Nowo por 150 milhões de euros. A operação fica sujeita à luz verde da Autoridade da Concorrência.

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