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Lucro da Nos aumenta 5% para 24,4 milhões de euros

As receitas da Nos aumentaram 7,6% no primeiro trimestre do ano para 370 milhões de euros. A base de clientes da operadora cresceu 10,3% devido às ofertas de pacotes de serviços.

O Haitong avalia as acções da Nos em 7,60 euros, o que implica um potencial de valorização 41%. A recomendação é de comprar.

O banco de investimento assinala que depois de um período de “forte crescimento e investimentos, a Nos atingiu as suas metas de quota de mercado e crescimento dois anos antes do previsto”. 2017 deverá ser um “ano muito importante” para a empresa liderada por Miguel Almeida, pois deverá marcar uma inflexão na estratégia da cotada, passando a privilegiar a geração de “cash flow” e a remuneração aos accionistas, em detrimento da conquista de quota de mercado.

Devido ao reduzido nível de endividamento, o Haitong estima que a Nos seja “mais agressiva” no seu compromisso com o pagamento de dividendos, “compensando os investidores pela espera nos últimos anos marcados pelo forte investimento”. A estimativa aponta para um dividendo por acção de 25 cêntimos a pagar este ano, o que compara com 16 cêntimos no ano passado. Em 2018 a remuneração accionista deverá subir para 38 cêntimos e em 2019 para 46 cêntimos.
26 de Abril de 2016 às 19:24
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A Nos fechou o primeiro trimestre no ano com um resultado líquido de 24,4 milhões de euros, um valor que representa um aumento de 5% face ao mesmo período do ano anterior. O crescimento de todas as linhas de negócio impulsionou os resultados da operadora liderada por Miguel Almeida, de acordo com o comunicado emitido esta terça-feira, 26 de Abril.

Os resultados apresentados pela Nos superam as estimativas dos analistas. A Caixa BI previa uma queda dos lucros de 12,5% para 20,3 milhões de euros.

As receitas também registaram um crescimento de 7,6% para 370,3 milhões de euros, com os proveitos do segmento de telecomunicações a aumentarem 7,6% para 352,5 milhões de euros.

Na área de cinema as receitas seguiram a mesma tendência, tendo aumentando 13,8% para 15,7 milhões de euros, ao passo que os proveitos de Audiovisual verificaram uma pequena descida de 3,2%.

O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) registou um aumento de 7,8% para 137,9 milhões de euros. Já a margem EBITDA situou-se em 37,2%.

De Janeiro a Março o investimento (capex) da operadora liderada por Miguel Almeida (na foto) atingiu 95,1 milhões de euros, o que representa um crescimento de 0,8%.

No final do trimestre, a dívida líquida situou-se nos 1,048 mil milhões de euros, ou seja, "1,9x o EBITDA, um rácio conservador face às congéneres do sector, sendo que o custo médio de financiamento reduziu para 2,38%, face a 3,70% verificado no trimestre homólogo", detalha a operadora. 

Pacotes de serviços impulsionam negócio

No campo operacional, a Nos fechou o primeiro trimestre do ano com 8,59 milhões de clientes nos vários serviços, um número que traduz "um novo recorde com um crescimento de 10,3%", com adições líquidas de 805 mil serviços face ao primeiro trimestre de 2015 e com 794 mil novos serviços convergentes.

Na televisão paga, captou 17,7 mil novos clientes tendo fechado o trimestre com 1,56 milhões de subscritores, um aumento de 4,9%.

As ofertas de pacotes de serviços continuam a impulsionar o crescimento do número de clientes da operadora, representando 42,8% da sua base total de subscritores de televisão de acesso fixo.

No final de Março, a Nos tinha 614,8 mil subscritores de serviços convergentes, ou seja, mais 34,6% face ao primeiro trimestre de 2015. Além disso, "o total de serviços convergentes aumentou 36,2% face aos primeiros três meses de 2015 para 2,988 milhões".

No segmento móvel atingiu 4,173 milhões clientes, tendo angariado 442,6 mil novos clientes, enquanto nos serviços de banda larga fixa e telefone fixo registou crescimento de 15,1% e 8,3% para 1,18 milhões e 1,65 milhões, respectivamente.

A operadora aumentou ainda o número de casas passadas em cerca de 239,8 mil face ao período homólogo de 201. O número de lares portugueses com cobertura "atinge agora 3,6 milhões face aos 3,4 milhões registados no final dos primeiros três meses de 2015".

 

O número de serviços empresariais também aumentou 190,8 mil no primeiro trimestre, atingindo para um total de 1,3 milhões.

 

Para Miguel Almeida, "o primeiro trimestre deste ano demonstra, mais uma vez, a acertada aposta da Nos na convergência e na inovação como factores de diferenciação e que têm merecido mês após mês a adesão de cada vez mais famílias e empresas. A forte aceitação da proposta de valor da NOS, reflecte-se não apenas num desempenho operacional e financeiro robustos, mas também em ganhos de quota de mercado muito relevantes", acrescente ao presidente executivo da operadora.

 

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