O Estado já conseguiu mais de 300 milhões de euros com o leilão para a atribuição de frequências que servirão também para dar serviços de quinta geração móvel. Essa fasquia foi hoje ultrapassada, não tendo ainda terminado a fase de licitações.

De acordo com os dados divulgados pela Anacom, a fase que está em leilão – que inclui os operadores já existentes, como a Meo, Nos, Vodafone e a Dense Air, que foi considerada para esta fase – passou hoje a fasquia dos 217,3 milhões de euros, o que, a juntar aos 84,3 milhões de euros conseguidos na fase dos novos entrantes, resulta já num encaixe de 302 milhões de euros.

E a fase que está a decorrer ainda não foi terminada. Aliás, todos os dias tem vindo a subir o valor oferecido em determinadas frequências.

Ao terceiro dia desta licitação para os atuais operadores, que aconteceu a 18 de janeiro, o Estado tinha alcançado o valor total a que tinha pretendia ceder a utilização de frequências em jogo. Nesse dia, a licitação (para todos) atingiu 184,18 milhões de euroso que a juntar-se aos 84,3 milhões dos novos entrantes tinha permitido atingir os 268,48 milhões, acima dos 237,9 milhões que os preços de referência para o leilão multi-faixa que está a decorrer permitiriam se se ficasse pela base.