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Leilão 5G chega ao fim após 200 dias e rende 567 milhões

Após duas centenas de dias, a fase de licitação principal do leilão do 5G chegou ao fim, anunciou a Anacom.

João Cadete de Matos, presidente da Anacom, volta a desafiar o setor.
João Cortesão
27 de Outubro de 2021 às 17:55
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Após duas centenas de dias, a fase de licitação principal do leilão do 5G chegou ao fim, anunciou a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) numa nota no seu site.

O polémico processo, que levou recentemente o próprio primeiro-ministro a tecer duras críticas ao modelo escolhido pelo regulador, foi atacado pelos operadores desde o início. Após as palavras de António Costa, a Nos veio reclamar a demissão de João Cadete de Matos como presidente do regulador.

"Terminou hoje a fase de licitação principal do Leilão 5G e outras faixas relevantes após 1727 rondas, e consequentemente concluiu-se a fase de licitação do leilão, tendo sido apurados os resultados constantes da tabela abaixo, incluindo os da fase de licitação para novos entrantes (44 rondas)".

O montante total atingido ascende a 566,8 milhões de euros.

Os 58 lotes em disputa foram atribuídos a seis operadores: Nos, Meo, Vodafone, Nowo, Dense Air e DixaRobil.

A Nos foi a operadora que mais investiu no leilão, com um total de 165,1 milhões, conquistando 15 lotes, enquanto a Vodafone pagou 133,2 milhões por 11 lotes e a Meo dispendeu 125,2 milhões para garantir 12 lotes. A Nowo conseguiu sete lotes, pagando 70,2 milhões de euros, a DixaRobil conseguiu oito lotes por 67,3 milhões e a Dense Air gastou 5,76 milhões para ficar com quatro lotes.

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