Investidores aplaudem primeiras contas da Zon Optimus

Acções da operadora subiram depois da apresentação dos resultados trimestrais, mas os analistas mantêm alguma prudência.

Hugo Paula hugopaula@negocios.pt

14 de Novembro de 2013 às 22:28

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As acções da operadora liderada por Miguel Almeida registaram um ganho de quase 7%, após apresentar resultados pela primeira vez desde a fusão entre a Zon e a Optimus. Um efeito que contrastou com as reacções contidas dos analistas e sinalizou que os investidores acreditam que a operadora vai obter as sinergias que estimou aquando da fusão.

A comparabilidade dos números com os períodos anteriores foi afectada pela operação de fusão. Também por isso, alguns analistas preferiram deixar uma análise mais profunda à cotada para os próximos trimestres.

O Santander vê as contas do trimestre "como um ponto de partida para que comecem a ser gerados benefícios da fusão, que, na nossa perspectiva, se encontram amplamente reflectidos no preço das acções." Por outro lado, adverte o Jefferies, "os resultados muito fortes devem ser temperados com uma pitada de sal".

"Vamos reforçar quota"

Na conferência telefónica com analistas, Miguel Almeida afirmou que espera reforçar a quota de mercado da nova operadora, embora sem quantificar. Tendo em conta que prevê uma manutenção da despesa média por cliente (ARPU), as receitas poderão beneficiar. "As tendências [recentes] levam-nos a acreditar que o mercado vai permanecer estável em termos de ARPU, mas não em termos de quotas de mercado, porque tencionamos aumentar a nossa", afiançou. A oferta Zon4i deverá ter valores operacionais muito sólidos no quarto trimestre, se a tendência [de crescimento do número de subscrições] continuar igual".