Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Zon Optimus dispara 7% e contraria queda das acções do sector da banca e Galp Energia

A Zon Optimus encerrou a sessão desta quinta-feira a subir 7% e permitiu que o PSI-20 tenha encerrado em alta ligeira. Na Europa, o sentimento foi também positivo.

A carregar o vídeo ...
14 de Novembro de 2013 às 16:55
  • ...

O PSI-20 fechou a subir 0,03% para os 6.324,35 pontos com 11 cotadas em alta e nove em queda.

 

Na Europa, a tónica é positiva. O gaulês CAC40 está a subir 1,04% e o germânico DAX aprecia 0,99%. A animar os investidores está o facto de Janet Yellen, a sucessora de Ben Bernanke à frente da Reserva Federal norte-americana, indicar que vai manter os estímulos à maior economia mundial. No discurso que fez esta quinta-feira, no Senado, Yellen sustentou que quer uma “forte recuperação” da economia norte-americana e prometeu não retirar os estímulos muito cedo.

 

Por cá, a subida expressiva da Zon Optimus contrariou as perdas do sector financeiro e da Galp Energia. Assim, a Zon Optimus encerrou a disparar 6,98% para 5,15 euros. Isto depois de ontem a empresa liderada por Miguel Almeida ter apresentado, pela primeira vez, os resultados consolidados após a fusão. Nos primeiros nove meses do ano, a Zon registou um resultado líquido de 76,5 milhões de euros, o que corresponde a uma quebra de 17,5% quando comparado com igual período do ano passado, de acordo com a informação divulgada pela empresa.

 

De realçar que sendo esta a primeira vez que a empresa consolidou os resultados, após a fusão com a Optimus, os números não são comparáveis com os valores apresentados no ano passado, pelo que a comparação fornecida pela cotada, tem em conta os resultados do ano passado reexpressos.

 

A Sonaecom também encerrou em forte alta, valorizando 4,27% para 2,44 euros. Por seu turno, a Portugal Telecom encerrou a cair 1,08% para 3,203 euros.

 

No sector energético, a Galp Energia caiu 2,32% para 12,025 euros. Já a EDP contrariou a tendência da petrolífera e avançou 0,33% para 2,728 euros e a EDP Renováveis apreciou 0,27% para 4,079 euros. Isto num dia em que o Negócios avança que a  contribuição extraordinária que o Governo criou para o sector energético vai penalizar a EDP mais do que estava inicialmente previsto e de acordo com as últimas projecções do Executivo a eléctrica será chamada a pagar um total de 69,2 milhões de euros, mais 2,3 milhões do que no desenho inicial da medida.

 

No sector financeiro, a tendência foi mista. O BCP caiu 1,08% para 0,11 euros e o BES perdeu 0,98% para 1,008 euros. Já o Espírito Santo Financial Group (ESFG), “holding” que detém o BES, encerrou a sessão a subir 0,80% para 5,14 euros e o BPI valorizou 0,34% para 1,169 euros.

 

A Irlanda anunciou esta quinta-feira que, quando terminar o programa de ajustamento, no mês que vêm, não vai pedir um programa cautelar. Os juros da dívida pública portuguesa, no mercado secundário, estão a registar uma subida muito ligeira nas maturidades mais longas e uma queda ligeira nos prazos mais curtos. Ainda assim, a dez anos, os juros da dívida pública estão ligeiramente abaixo dos 6%.

 

O sector financeiro nacional tem uma forte exposição à dívida pública portuguesa e, quando a dívida pública está sobre pressão – fazendo com que os juros subam – os títulos do sector financeiro podem acompanhar essa tendência. Na situação oposta, quando os juros da dívida pública registam um alívio, as acções da banca têm margem para subir.

 

(notícia actualizada às 17h09)

Ver comentários
Saber mais bolsa PSI-20 banca Euronext
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio