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Governo aprova concurso público internacional para instalar fibra ótica no interior

O investimento global é de 425 milhões de euros e permitirá, sobretudo nos territórios do interior do país, o acesso à internet em banda larga.

O Ministério da Coesão Territorial, tutelado por Ana Abrunhosa, garante que está a “analisar a necessidade” de fazer alterações à lei.
António Pedro Santos/Lusa
23 de Novembro de 2023 às 17:55
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O Governo aprovou esta quinta-feira o lançamento do concurso público internacional para instalação de redes de fibra ótica no interior, num investimento de 425 milhões de euros, segundo comunicado do Conselho de Ministros.

"Foi aprovado o lançamento do concurso público internacional destinado à instalação, gestão, exploração e manutenção de redes de fibra ótica para territórios onde a mesma não existe, ou não existe com qualidade", lê-se no comunicado enviado após a reunião de hoje.

A mesma nota refere que "o investimento global, de 425 milhões de euros, permitirá, sobretudo nos territórios do interior do país, o acesso à internet em banda larga".

Em setembro, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa (na foto), tinha garantido que o Governo ia lançar até ao final do ano o concurso público internacional para cobrir de fibra ótica as zonas brancas do território nacional.

Ana Abrunhosa reconheceu que Portugal é um país "a várias velocidades" na conectividade digital, mas que o Governo estava a trabalhar para resolver o problema, que afeta muitas zonas do país, sobretudo os de baixa densidade.

A governante revelou ainda que seu ministério estava a trabalhar há dois anos com a Anacom - Autoridade Nacional de Comunicações, o Ministério das Infraestruturas e as operadoras para lançar o concurso com brevidade.

Ana Abrunhosa explicou que se trataria de "um investimento que ultrapassa os 350 milhões de euros", financiado com fundos europeus em 50%.

Os restantes 50% serão colocados "pelos operadores grossistas que ganharem o concurso", que será feito por lotes, nomeadamente Norte, Centro, Lisboa, Algarve, Alentejo, Madeira e Açores, podendo ganhar diferentes operadores.
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