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EUA impõem multa recorde de 1,2 mil milhões à chinesa ZTE

A empresa de telecomunicações chinesa foi multada com coima recorde por ter exportado material para o Irão e Coreia do Norte, violando sanções norte-americanas.

Novo smartphone da ZTE, o Star II
Bloomberg
07 de Março de 2017 às 18:12
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A empresa chinesa de telecomunicações ZTE chegou a um acordo com as autoridades norte-americanas para pagar uma coima de 1,2 mil milhões de dólares (cerca de 1,13 mil milhões de euros) por ter violado sanções ao exportar material para países como o Irão e a Coreia do Norte, que estão na lista negra dos Estados Unidos.

A coima – a maior de sempre deste tipo – faz parte de um acordo anunciado esta terça-feira, 7 de Março, pelos departamentos norte-americanos da Justiça e do Comércio, que põe fim às negociações entre a empresa chinesa e as autoridades norte-americanas que se estendiam há mais de um ano.

Apesar de a investigação ter sido iniciada na administração do antigo presidente Barack Obama, a resolução surge menos de dois meses depois da tomada de posse de Trump, numa altura em que o novo líder da Casa Branca está a endurecer a sua relação com a China, que acusa de práticas comerciais desleais.

O grupo chinês já admitiu a sua responsabilidade por ter exportado centenas de milhões de dólares de material de telecomunicações fabricado em território norte-americano para países sancionados pelos Estados Unidos.

Desde Março de 2016 que a ZTE está numa lista dos Estados Unidos de entidades banidas, o que proibiu os fornecedores norte-americanos de fazer negócio com o quarto maior fornecedor mundial de equipamento de telecomunicações.

"Estamos a deixar um aviso ao mundo: acabaram-se os jogos", afirmou Wilbur Ross, secretário do Comércio. "Sob a liderança do presidente Trump, estaremos a promover agressivamente políticas comerciais fortes com o duplo propósito de proteger a segurança nacional americana e proteger os trabalhadores americanos".

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