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Digi vai arrancar com operação em Portugal a 4 de novembro

A operadora romena vai lançar o serviço em Portugal na próxima semana, remetendo mais detalhes sobre a oferta para a conferência que se irá realizar na seguna-feira.

DR
30 de Outubro de 2024 às 16:27
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A Digi anunciou que a data de lançamento da operação em Portugal será a 4 de novembro. A operadora romena remete  mais detalhes sobre a oferta para a conferência de imprensa que irá realizar nesse mesmo dia à tarde, de acordo com um comunicado enviado  às redações. 

"É com grande entusiasmo que a DIGI  convida para o evento de lançamento da marca em Portugal, a decorrer no próximo dia 4 de novembro. Este evento marca a chegada oficial da DIGI ao mercado português", lê-se no documento.

A operadora promete revelar ao longo da sessão "os próximos passos em Portugal", depois de ter concluído a compra da Nowo e prometido um investimento superior a 500 milhões de euros, nomeadamente na construção de rede de fibra óptica.

A entrada da Digi em Portugal, três anos após ter adquirido licenças 5G, tinha de ser concretizada até ao final de novembro de acordo com as regras do leilão.

Aos poucos, a operadora romena conhecida pelos preços agressivos tem levantado o véu sobre os planos que tem em marcha para o mercado português, mas os detalhes da operação, como o preço, ainda não são conhecidos. O objetivo da Digi é lançar uma oferta completa ao mesmo tempo em Portugal: televisão paga, banda larga fixa e rede móvel. Serviços que não deverão ter fidelizações por dois anos, ao contrário da maioria das ofertas dos concorrentes.

A compra da Nowo, por 150 milhões, permite a empresa contornar as dificuldades no acesso aos conteúdos televisivos que  estava a ter no mercado portugês. Como a Nowo já tem alguns contratos em vigor, resolve parte do problema a curto ou médio prazo.

A entrada da operadora low cost no mercado já prometia mexer com o setor de telecomunicações em Portugal, levando a uma queda dos preços que segundo a AdC pode chegar a 7% dependendo do tipo de oferta. Mas a compra da Nowo vai reforçar, assim, o embate, principalmente na oferta de pacotes de televisão.


O contra-ataque


A chegada da Digi a Portugal tem gerado expectativas altas junto dos consumidores, bem como dos concorrentes. A estratégia de contra-ataque da Nos, Meo e Vodafone tem sido desenhada em segredo para não dar trunfos à concorrência. Mas uma das armas passará por reforçar as suas marcas "low cost", como a AdC tinha concluído na decisão relativa à Vodafone.


Esta estratégia "permite, não só, aos operadores concorrer mais agressivamente com a Digi na sua zona de implementação, como proteger o alinhamento relativamente às suas marcas principais, dificultando o crescimento da Digi no curto prazo", alertou o regulador.


Contactadas pelo Negócios, as três operadoras não avançam com muito mais detalhes mas admitem estar a estudar reforçar as ofertas "low cost" que ofertam serviços mais simples e acessíveis.


A Vodafone, que este lançou a marca Amigo em 2023, admite que está a "testar novos serviços, preços e ofertas pelo que será de esperar novidades para breve".


A UZO, lançada em 2005 pela dona da Meo, refere que tem m ampliado o seu portefólio. Tal como a WOO, lançada em 2020 pela Nos.

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