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BPI volta a reforçar no capital da Nos
O banco voltou a deter uma participação de 2,02% na operadora liderada por Miguel Almeida.
O BPI voltou a ter uma participação qualificada na Nos, depois de em 2018 ter saído do capital onde foi acionista dez anos através do seu fundo de pensões. A informação foi comunicada pela operadora liderada por Miguel Almeida esta sexta-feira em comunicado emitido à CMVM.
De acordo com o mesmo documento, a instituição financeira ultrapassou o limiar de participação qualificada no dia 14 de maio, passando a dter 2,02%. E a aquisição desta posição acionista "foi efetuada com a finalidade de cobrir o risco económico inerente a contratos de equity swap", lê-se no mesmo documento.
O regresso do BPI no capital da Nos acontece na semana a seguir à operadora ter reportado prejuízos de 10 milhões de euros no primeiro trimestre devido à pandemia.
Além disso, acontece também numa altura em que a participação de Isabel dos Santos na Zopt, maior acionista da Nos, foi congelada pelo Tribunal Criminal de Lisboa. Após esta decisão, a Zopt, detida em partes iguais pela Sonaecom e Isabel dos Santos, ficou limitada nos seus direitos de voto e nos direitos de receber dividendos da Nos – onde detém 52,15% do capital. O arresto é de 26% da participação na Nos, pelo que a Zopt só poderá exercer o direito sobre os outros 26%.
Por ter também sido arrastada nesta decisão, a Sonaecom já fez saber que vai contestar, considerando ilegal a privação dos direitos de voto.
Além da Zopt, segundo as informações disponíveis no site da operadora, a restante estrutura acionista é constituída pelo? MFS Investment Management (2,14%) e Norges Bank (2,11%).
(Notícia e título atualizados às 18H27)