Notícia
BE diz que PT está a contratar temporários para lugar dos que quer despedir
A coordenadora do Bloco de Esquerda afirmou este domingo, 6 de Agosto, que a PT já está a contratar trabalhadores temporários para ocuparem o lugar dos que pretende despedir, situação que o partido já denunciou à Autoridade para as Condições do Trabalho
06 de Agosto de 2017 às 19:47
"O BE enviou já para a Autoridade para as Condições do Trabalho este anúncio de empregos temporários para a mesma empresa onde a PT está a despedir, para que ninguém tenha dúvidas de que o que a PT está a fazer é ilegal", afirmou a coordenadora do BE, Catarina Martins, que falava na praia fluvial de Valhelhas, concelho da Guarda, onde participou num convívio de verão dos bloquistas.
Durante a intervenção, a coordenadora do BE abordou a questão dos trabalhadores de PT/Meo, tendo reiterado que a transferência de funcionários da PT é uma forma "fraudulenta" de dispensar trabalhadores e que o que está em causa "é um dos maiores processos de despedimento e de precarização do trabalho", que já se viu em Portugal.
Depois de afirmar que "isto não pode passar", até porque representaria "carta-branca" para outras empresas que quisessem fazer o mesmo, Catarina Martins denunciou ainda que a PT está a levar a cabo um processo de contratação de trabalhadores temporários, cujo anúncio foi até dado a conhecer aos actuais funcionários.
Segundo disse, a PT "escreveu uma carta aos mesmos trabalhadores que está a dispensar, perguntando se têm amigos que queiram ir para uma empresa de trabalho temporário trabalhar na Meo".
"A PT está a dizer aos trabalhadores que está a despedir - porque diz que tem gente a mais - que quer contratar os seus amigos para uma empresa de trabalho temporário que vai fazer o mesmo serviço que eles estão a fazer na Meo; quanto desplante, quanto desrespeito pelos trabalhadores", acrescentou.
Classificando a situação de "inarrável", Catarina Martins mostrou-se convicta de que a situação comporta uma situação de "fraude" e voltou a apelar à intervenção do Governo.
"(...) É uma fraude e o Governo português não pode deixar passar porque nós temos de ser um país em que quem trabalha é respeitado", acrescentou. Vieira da Silva, ministro do Emprego, disse em entrevista este domingo que o Governo está a seguir a situação, mas que não tem conhecimento de qualquer despedimento em larga escala na PT.
O grupo Altice, que anunciou em 14 de julho que chegou a acordo com a espanhola Prisa para a compra da Media Capital, dona da TVI, numa operação avaliada em 440 milhões de euros, adquiriu a PT Portugal há dois anos.
Durante a intervenção, a coordenadora do BE abordou a questão dos trabalhadores de PT/Meo, tendo reiterado que a transferência de funcionários da PT é uma forma "fraudulenta" de dispensar trabalhadores e que o que está em causa "é um dos maiores processos de despedimento e de precarização do trabalho", que já se viu em Portugal.
Segundo disse, a PT "escreveu uma carta aos mesmos trabalhadores que está a dispensar, perguntando se têm amigos que queiram ir para uma empresa de trabalho temporário trabalhar na Meo".
"A PT está a dizer aos trabalhadores que está a despedir - porque diz que tem gente a mais - que quer contratar os seus amigos para uma empresa de trabalho temporário que vai fazer o mesmo serviço que eles estão a fazer na Meo; quanto desplante, quanto desrespeito pelos trabalhadores", acrescentou.
Classificando a situação de "inarrável", Catarina Martins mostrou-se convicta de que a situação comporta uma situação de "fraude" e voltou a apelar à intervenção do Governo.
"(...) É uma fraude e o Governo português não pode deixar passar porque nós temos de ser um país em que quem trabalha é respeitado", acrescentou. Vieira da Silva, ministro do Emprego, disse em entrevista este domingo que o Governo está a seguir a situação, mas que não tem conhecimento de qualquer despedimento em larga escala na PT.
O grupo Altice, que anunciou em 14 de julho que chegou a acordo com a espanhola Prisa para a compra da Media Capital, dona da TVI, numa operação avaliada em 440 milhões de euros, adquiriu a PT Portugal há dois anos.