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Consórcio da Apax/Bain/Semapa não se dá como derrotado
O consórcio Apax/Bain/Semapa, que foi preterido pela Oi no processo de venda da PT Portugal, promete continuar na corrida. E quer que os accionistas da PT SGPS decidam sobre as duas propostas, apurou o Negócios.
O consórcio da Apax/Bain/Semapa, o candidato derrotado na luta pela PT Portugal (a Oi escolheu a Altice para negociações exclusivas), não vai ficar de braços cruzados.
Segundo apurou o Negócios, o consórcio quer que os accionistas da PT SGPS possam tomar posição, na assembleia-geral, sobre as duas candidaturas à compra da PT Portugal. O que significa que o consórcio que uniu fundos de investimento à Semapa não quer que na assembleia-geral da PT SGPS seja discutida apenas a oferta escolhida pela Oi.
"É importante que todos os accionistas possam escolher mais do que uma proposta", disse ao Negócios fonte ligada ao processo, explicando, desta forma, porque a Apax/Bain e Semapa não se dão ainda como derrotados. "Isto não acaba aqui".
O consórcio vai, assim, mostrar-se disponível para continuar nas negociações, por acreditar "na vantagem do seu projecto para o futuro da PT e na qualidade da sua proposta, pelo que está disponível para continuar negociações e fazer uma oferta competitiva", "se os accionistas da PT SGPS assim o entenderem", que "garanta as condições de eficácia, certeza, rapidez e transparência", disse ao Negócios fonte ligada ao processo.
A oferta da Apax, Bain e Semapa tinha um valor inferior à da Altice. Contactada pelo Negócios, fonte oficial do consórcio não quis fazer comentários.