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Altice vai criar conteúdos originais em português

A dona da Meo acredita que vai conseguir antecipar o objectivo de expandir a rede de fibra a 5,3 milhões de casas antes de 2020. A criação de conteúdos em português também faz parte dos planos.

Miguel Baltazar/Negócios
16 de Outubro de 2017 às 22:00
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O investimento na criação de conteúdos originais em português, como séries e programas de televisão, faz parte dos planos da Altice. A garantia foi dada por Cláudia Goya, presidente executiva da Meo, e Michel Combes, CEO da Altice, durante um encontro com jornalistas.

Um dos passos para a implementação desta estratégia, que faz parte da lista dos sete compromissos da Altice com Portugal apresentada na segunda-feira num encontro mundial que decorreu em Lisboa, passa pela abertura de plataformas de distribuição de conteúdos aos consumidores portugueses.

"Estamos em condições de antecipar o objectivo de chegar a 5,3 milhões de casas até 2020." Cláudia goya, CEO da Meo

Como o encontro decorreu no dia anterior ao novo prazo dado à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) para se pronunciar sobre a compra da Media Capital pela Meo, Michel Combes escusou-se a fazer qualquer tipo de comentários, incluindo sobre os planos de a Altice comprar outros activos de media caso a operação seja chumbada.

Outro dos compromissos da Altice apresentado aos mais de 150 executivos do grupo presentes no Meo Arena, que a partir de agora passa a ter a chancela Altice, no seguimento do processo da convergência para uma marca única a nível mundial, foi o reforço "massivo" do investimento em infra-estruturas.

Desde que a Altice comprou a PT, em Junho de 2015, investiu "mais de mil milhões de euros", com "grande parte deste montante alocado ao desenvolvimento das redes", referiu Cláudia Goya. Aliás, a operadora acredita que está "em condições de antecipar o objectivo de chegar a 5,3 milhões de casas [com fibra] até 2020", revelou a responsável.

"A criação de emprego qualificado em Portugal" é outro dos objectivos da Altice, que nos últimos meses tem estado no centro das críticas dos partidos e dos trabalhadores pelas actuais condições laborais, entre as quais a situação de cerca de 300 pessoas sem funções e a transferência de profissionais para outras empresas.

De acordo com os números avançados pela empresa, "desde 2015 a Altice já criou 1.600 postos de trabalho em ‘call centers’". E "mais de dois mil empregos, directos e indirectos, na expansão de fibra". 

Tome nota

Meo compromete-se a implementar 5G até 2020

Implementar 5G "em pleno" até 2020
Além do reforço do investimento na expansão de fibra óptica a 5,3 milhões de casas em Portugal, a Altice "está comprometida" em implementar a rede 5G "em pleno" até 2020 - data estabelecida pela Comissão Europeia para expandir a rede de quinta geração, mas que muitos operadores já consideraram tratar-se de um prazo muito ambicioso.

Expansão de inovação lusa
O reforço em inovação é outro dos compromissos renovado pela Altice para a operação que detém em território nacional, através da operadora Meo. Depois da abertura do Altice Labs em Aveiro - antiga PT Inovação - o grupo quer implementar a fibra "made in Portugal" em todos os territórios onde tem operações a partir do próximo ano.

Abrir portas aos fornecedores
A "exportação de ‘know-how’ português" foi outro dos compromissos elencados por Cláudia Goya. Um objectivo que será implementado com o "programa de fornecedores portugueses Altice", que "vai abrir portas a 30 fornecedores" para exportarem para mercados internacionais onde o grupo está presente, detalhou a presidente executiva da Meo.

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