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Altice quer que clientes em Portugal não mudem de operadora
Com elogios à gestão portuguesa, o presidente da Altice Europe traçou um dos objectivos para Portugal: reduzir o "churn", o mesmo é dizer reduzir o número de clientes que muda de operadora. E diz que não estima mudanças nos tarifários.
É uma nova gestão em Portugal em energia e dinamismo e empenhada na estratégia da Altice. Foi com estas palavras que Dexter Goei, presidente do grupo Altice, iniciou a conferência com analistas, onde caracterizou 2017 para o grupo como o ano da integração e execução.
Depois dos elogios à gestão, coube no entanto a Dennis Okhuijsen, presidente da Altice Europe, a descrição do ano da unidade portuguesa, da qual transmitiu um sinal de que estava a haver uma inversão da tendência. E explicou que no negócio de retalho no quarto trimestre de 2017 a Meo acrescentou 43 mil clientes de fibra óptica, a maior alguma vez conseguida, o que permitiu que as adições líquidas no negócio de fixo crescessem 6 mil clientes, o que acontece pela primeira vez nos últimos cinco anos.
É com estes dados que a Altice reforça que a estratégia em reforçar a rede de fibra é a acertada, estimando uma cobertura nacional com esta tecnologia, até atingir os 5,3 milhões de casas cabladas. Actualmente está nas 4 milhões de casas. "Não estamos a perder quota, estamos a conquistar com a tecnologia certa". O objectivo é, no entanto, ter menos "churn", acrescentou, o que significa ter menos clientes a mudar para outra operadora. O que permite ter menores custos operacionais, acrescentou.
Além desta estratégia de ter dos melhores indicadores em termos de "churn", assume a estratégia de regressar ao crescimento na base de clientes.
E garante não prever subidas de preços.