Notícia
Altice Portugal com quebra de negócio e rentabilidade em 2017
A Altice Portugal reduziu as suas receitas em 2017 em 1,1% e a rentabilidade também caiu, num ano em que o investimento subiu 3,9%.
A Altice Portugal, que detém a operação da Meo, consolidou receitas de 2.164 milhões de euros em 2017, uma queda de 1,1% face ao ano anterior, cujas receitas tinham sido de 2.188,3 milhões.
A queda das receitas sentiu-se ao nível da rentabilidade. O EBITDA ajustado, segundo as contas divulgadas em França pela Altice, foi, no conjunto do ano, 1.007,2 milhões de euros, uma queda de 6,7% face a 2016, com a margem EBITDA a cair para os 46,5%.
Os investimentos foram, em 2017, superiores. Subiram 3,9% para 458,2 milhões de euros, o que significa que com mais investimentos e menos EBITDA o "free cash flow" (meios libertos após investimentos operacionais) caiu 14% para 549 milhões de euros.
O comunicado da Altice Portugal, emitido pela subsidiária portuguesa, refere apenas os dados para o quarto trimestre. Nos últimos três meses do ano a receita decresceu 1,8% para 536 milhões de euros, com a área de consumidor a cair 6,4% "devido a anteriores perdas de clientes fixos e a uma diminuição do ARPU total fixo, no seguimento de decisões regulatórias durante o terceiro trimestre". No empresarial, a Altice Portugal assume um novo crescimento no quarto trimestre, de 0,7% face ao período homólogo.
Nesse período de final do ano, o EBITDA ajustado da Altice Portugal diminuiu 6,7% para 245 milhões, justificando com "a perda de margem quer no segmento consumo quer no segmento empresarial consequência do forte ambiente competitivo que impacta em particular o líder de segmento".
A Altice Portugal acredita, no entanto, que teve um bom final de ano. Os clientes ligados por fibra óptica cresceram, no ano, 142 mil, sendo 43 mil só no quarto trimestre. "A aceleração no crescimento da fibra permitiu que o parque de clientes do negócio fixo crescesse no quarto trimestre de 2017 seis mil adições líquidas, representando o melhor desempenho nos últimos cinco anos".
A nível internacional, as receitas do grupo cresceram à boleia dos Estados Unidos, mas este negócio foi, já este ano, separado. A nível europeu as receitas atingiram 14,719 mil milhões em 2017, com o EBITDA a estabilizar nos 5,78 mil milhões.
A queda das receitas sentiu-se ao nível da rentabilidade. O EBITDA ajustado, segundo as contas divulgadas em França pela Altice, foi, no conjunto do ano, 1.007,2 milhões de euros, uma queda de 6,7% face a 2016, com a margem EBITDA a cair para os 46,5%.
O comunicado da Altice Portugal, emitido pela subsidiária portuguesa, refere apenas os dados para o quarto trimestre. Nos últimos três meses do ano a receita decresceu 1,8% para 536 milhões de euros, com a área de consumidor a cair 6,4% "devido a anteriores perdas de clientes fixos e a uma diminuição do ARPU total fixo, no seguimento de decisões regulatórias durante o terceiro trimestre". No empresarial, a Altice Portugal assume um novo crescimento no quarto trimestre, de 0,7% face ao período homólogo.
Nesse período de final do ano, o EBITDA ajustado da Altice Portugal diminuiu 6,7% para 245 milhões, justificando com "a perda de margem quer no segmento consumo quer no segmento empresarial consequência do forte ambiente competitivo que impacta em particular o líder de segmento".
A Altice Portugal acredita, no entanto, que teve um bom final de ano. Os clientes ligados por fibra óptica cresceram, no ano, 142 mil, sendo 43 mil só no quarto trimestre. "A aceleração no crescimento da fibra permitiu que o parque de clientes do negócio fixo crescesse no quarto trimestre de 2017 seis mil adições líquidas, representando o melhor desempenho nos últimos cinco anos".
A nível internacional, as receitas do grupo cresceram à boleia dos Estados Unidos, mas este negócio foi, já este ano, separado. A nível europeu as receitas atingiram 14,719 mil milhões em 2017, com o EBITDA a estabilizar nos 5,78 mil milhões.