Notícia
Administrador independente da Oi renuncia ao cargo
Marcos Grodetzky, que estava como administrador independente da companhia há três meses, renunciou na sexta-feira ao cargo. Era um dos nomes questionados pelo accionista Société Mondiale.
Negócios
12 de Setembro de 2016 às 15:49
O administrador e ex-director financeiro da empresa brasileira de telecomunicações Oi, Marcos Grodetzky, renunciou na sexta-feira passada, 9 de Setembro, ao cargo que ocupava na companhia. Grodetzky era um dos nomes cuja saída do órgão era reclamada pelo accionista Société Mondiale, que incluía também membros ligados à portuguesa Pharol.
"Oi S.A. – Em Recuperação Judicial ("Oi" ou "Companhia"), em atendimento ao art. 157, §4º, da Lei no 6.404/76 e nos termos da Instrução CVM nº 358/02, vem informar aos seus acionistas e ao mercado em geral que o Sr. Marcos Grodetzky apresentou sua renúncia ao cargo de membro do Conselho de Administração no dia 09 de setembro de 2016", lê-se num comunicado enviado esta segunda-feira pela Pharol à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Os motivos da saída não são conhecidos, tal como o nome do responsável que lhe sucederá. Com cerca de três décadas de experiência no sector financeiro, Grodetzky está na administração desde 13 de junho, tendo sucedido a Robin Bienenstock como seu suplente.
"Oi S.A. – Em Recuperação Judicial ("Oi" ou "Companhia"), em atendimento ao art. 157, §4º, da Lei no 6.404/76 e nos termos da Instrução CVM nº 358/02, vem informar aos seus acionistas e ao mercado em geral que o Sr. Marcos Grodetzky apresentou sua renúncia ao cargo de membro do Conselho de Administração no dia 09 de setembro de 2016", lê-se num comunicado enviado esta segunda-feira pela Pharol à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A Société Mondiale tentou marcar para 8 de Setembro duas assembleias-gerais para destituir os administradores ligados à Pharol e iniciar processos judiciais contra eles, reuniões magnas que foram suspensas pela justiça brasileira, que obrigou as partes a entrarem num processo de mediação.
Na semana passada os credores representados pela Moelis (detentores de 40% dos títulos de dívida da Oi) recusaram o plano de recuperação judicial apresentado pela operadora alegando que não se adequa aos interesses dos obrigacionistas.
Na semana passada os credores representados pela Moelis (detentores de 40% dos títulos de dívida da Oi) recusaram o plano de recuperação judicial apresentado pela operadora alegando que não se adequa aos interesses dos obrigacionistas.