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CaixaBI prevê queda de 2,6% das receitas da Oi

Os analistas prevêem que as receitas da Oi registem uma queda de 2,6% para 6,9 mil milhões de reais no segundo trimestre. A operadora brasileira, que tem a Pharol como accionista, deverá também continuar a registar resultados negativos, com um prejuízo de 243 milhões de reais, apesar de a queda ser inferior face ao trimestre anterior.

Dado Galdieri/Bloomberg
27 de Julho de 2015 às 13:50
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Os resultados da Oi relativos ao segundo trimestre do ano devem continuar a reflectir a forte concorrência do mercado das telecomunicações no Brasil, "com a Oi perder quota de mercado na maioria dos segmentos, e a GVT/Vivo e a América Móvil a assumir a liderança do sector", segundo as estimativas dos analistas do Caixa BI.

 

Numa nota de análise divulgada esta segunda-feira, o banco de investimento estima que as receitas da operadora brasileira, que tem a Pharol como accionista com 27,4% do capital, registem uma queda de 2,6% para 6,9 mil milhões de reais (1,8 mil milhões de euros).

 

A operadora liderada por Bayard Gontijo, que apresenta as contas do segundo trimestre no dia 13 de Agosto, deverá também continuar a registar resultados negativos, estimando os analistas da Caixa BI um prejuízo de 243 milhões de reais (65,8 milhões de euros). Porém, sublinham que este resultado regista uma melhoria de 11,7% face às perdas de 447 milhões de reais (121 milhões de euros) nos primeiros três meses do ano.

 

Por segmentos, o residencial deverá cair 1,8% e o móvel 1,2%, depois de no primeiro trimestre esta última área ter registado uma subida de 4,3%, sublinha a mesma nota. O segmento empresarial também deverá registar a mesma tendência, decrescendo 5%.

 

O EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) deverá estar em linha com o alcançado no trimestre anterior cifrando-se em 1,8 mil milhões de euros (487 milhões de euros).

 

O banco de investimento mantém o preço-alvo para as acções da empresa em 6,30 reais (1,70 euros).

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

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