Notícia
Dona do Facebook ameaça encerrar serviços na União Europeia após decisão judicial
"Se não tivermos permissão para transferir os dados entre países e regiões em que operamos, ou se formos impedidos de partilhar os dados entre os nossos produtos e serviços, a capacidade para promover os nossos serviços poderá ser afetada", indicou a empresa dirigida por Mark Zuckerberg.
08 de Fevereiro de 2022 às 01:53
A empresa que controla o Facebook e o Instagram ameaçou segunda-feira encerrar os serviços nos países da União Europeia (UE), devido a uma sentença judicial que impede a transferência dos dados dos utilizadores europeus para os Estados Unidos.
No seu último relatório entregue à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), a Meta, sediada em Menlo Park (Califórnia), explica que a decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), em 16 de julho de 2020, pode ter consequência para a sua "capacidade de prestação de serviços).
"Se não tivermos permissão para transferir os dados entre países e regiões em que operamos, ou se formos impedidos de partilhar os dados entre os nossos produtos e serviços, a capacidade para promover os nossos serviços poderá ser afetada", indicou a empresa dirigida por Mark Zuckerberg.
A razão fundamental para o possível "impacto" nos serviços é dificuldade que as maiores restrições de privacidade representam para poder personalizar os anúncios 'online', que é a principal fonte de rendimento da Meta.
Especificamente, a empresa - que até outubro de 2021 se chamava Facebook - citou a anulação pela justiça europeia do chamado "escudo de proteção", um acordo entre a UE e os Estados Unidos para que as empresas possam transferir dados de utilizadores entre continentes.
O "escudo de proteção" foi invalidado pelo TJUE em julho de 2020, considerando que permitia a ingerência nos direitos fundamentais dos cidadãos europeus cujos dados são transferidos para os Estados Unidos e não concedia o nível adequado de garantias que o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD) da EU pretende assegurar.
Em virtude do acordo, as empresas norte-americanas que processassem dados pessoais provenientes da UE deveriam ser registadas no sistema no Departamento de Comércio dos Estados Unidos e respeitar compromissos como informar o titular dos dados sobre o direito, se pretendessem transferi-los a terceiros e os motivos, ou nunca utilizar os dados para outra finalidade que não a original.
A decisão do tribunal obriga a Comissão Europeia (CE) a rever os regulamentos, que trabalhar para adaptar o RGDP ao caso específico dos Estados Unidos, onde está sediada grade parte das multinacionais tecnológicas, como a Meta.
A CE também está a manter negociações abertas com a Casa Branca para chegar a um novo acordo - herdeiro do "escudo de proteção" - que cumpre a decisão judicial, segundo as últimas informações do 'site' oficial na Internet.
No seu último relatório entregue à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), a Meta, sediada em Menlo Park (Califórnia), explica que a decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), em 16 de julho de 2020, pode ter consequência para a sua "capacidade de prestação de serviços).
A razão fundamental para o possível "impacto" nos serviços é dificuldade que as maiores restrições de privacidade representam para poder personalizar os anúncios 'online', que é a principal fonte de rendimento da Meta.
Especificamente, a empresa - que até outubro de 2021 se chamava Facebook - citou a anulação pela justiça europeia do chamado "escudo de proteção", um acordo entre a UE e os Estados Unidos para que as empresas possam transferir dados de utilizadores entre continentes.
O "escudo de proteção" foi invalidado pelo TJUE em julho de 2020, considerando que permitia a ingerência nos direitos fundamentais dos cidadãos europeus cujos dados são transferidos para os Estados Unidos e não concedia o nível adequado de garantias que o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD) da EU pretende assegurar.
Em virtude do acordo, as empresas norte-americanas que processassem dados pessoais provenientes da UE deveriam ser registadas no sistema no Departamento de Comércio dos Estados Unidos e respeitar compromissos como informar o titular dos dados sobre o direito, se pretendessem transferi-los a terceiros e os motivos, ou nunca utilizar os dados para outra finalidade que não a original.
A decisão do tribunal obriga a Comissão Europeia (CE) a rever os regulamentos, que trabalhar para adaptar o RGDP ao caso específico dos Estados Unidos, onde está sediada grade parte das multinacionais tecnológicas, como a Meta.
A CE também está a manter negociações abertas com a Casa Branca para chegar a um novo acordo - herdeiro do "escudo de proteção" - que cumpre a decisão judicial, segundo as últimas informações do 'site' oficial na Internet.