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Vodafone Telecel investiu 100 milhões no UMTS

A Vodafone Telecel está preparada para o lançamento da nova tecnologia móvel, tendo investido, sem contar com o preço da licença, um total de 100 milhões de euros, disse ao Canal de Negócios Paulo Rodrigues.

09 de Outubro de 2003 às 17:25
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A Vodafone Telecel que pediu um adiamento de seis meses para o arranque da tecnologia de UMTS, está preparada para o lançamento da nova tecnologia móvel tendo investido, sem contar com o preço da licença, um total de 100 milhões de euros, disse ao Canal de Negócios Paulo Rodrigues, em entrevista telefónica.

«Tirando o valor da licença, investimos, até agora, 100 milhões de euros no UMTS», disse o vice-presidente da Vodafone Telecel, em entrevista telefónica ao Canal de Negócios (www.negocios.pt).

A Vodafone Telecel, a par da TMN e da Optimus, pagou 100 milhões de euros pela licença atribuída pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).

A operadora não quer detalhar a dimensão da rede de terceira geração móvel, mas Paulo Rodrigues revelou que «temos algumas centenas de sites».

O desenvolvimento da nova rede de telefonia móvel tem sido feito mais com base na estrutura já existente de GSM do que com a instalação de novas antenas. Por isso, a empresa constituída com a Optimus para partilha de investimentos na instalação da rede «continua suspensa», disse o responsável da Vodafone Telecel, acrescentando que «neste momento, não sei, se (Situs) arrancará».

A Vodafone Telecel acredita que a tecnologia do UMTS esteja apta para ser lançada comercialmente apenas no segundo semestre do próximo ano.

Nesse sentido, e ainda que esteja preparada, a operadora pediu um adiamento de seis meses à Anacom para o lançamento da oferta comercial em resultado da falta de equipamentos terminais que suportem a nova tecnologia.

A operadora mantém a estratégia de reduzir a subsidiação dos telemóveis da terceira geração. Os novos telefones, nos cartões pré-pagos, não vão incorporar uma subsidiação dos terminais e será atribuídos descontos em pacotes de fidelização tal como existem para os terminais de alta gama de GSM.

O vice-presidente da Vodafone Telecel sublinhou que «não sei quanto vão custar os terminais daqui a seis ou sete meses, mas no Japão, os terminais custam cerca de 600 euros».

A operadora tem boas perspectivas para a nova tecnologia, sendo a percentagem das receitas de dados no total da facturação tem vindo a aumentar e situa-se entre os 8 a 10%.

«No entanto, não tem sido uma explosão dos dados», desclarou.

As acções da Vodafone britânica encerraram a subir 1,20%.

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