O CEO da tecnológica Apple vai doar parte da sua fortuna à caridade. Em entrevista à revista Fortune, Tim Cook explicou que pelo menos metade dos seus 785 milhões de dólares (cerca de 720 milhões de euros) será dada, ainda em vida, a este tipo de instituições.

Cook não entra em pormenores sobre as causas a apoiar. O líder da primeira empresa a poder ser avaliada em um bilião de dólares tem apenas uma prioridade: a educação do sobrinho de dez anos.

Deste modo, junta-se a outros grandes nomes de tecnológicas americanas associados ao apoio a causas sociais, como Bill Gates (da Microsoft) ou Mark Zuckerberg (do Facebook).

Cook quer que o seu lado solidário não se limite a passar cheques, procurando uma "abordagem sistemática" à filantropia. Na mesma entrevista, o empresário de 54 anos confessou que já doou dinheiro anonimamente para várias causas sociais.

Em Outubro do ano passado, o CEO assumiu publicamente a sua homossexualidade, classificando-a como uma "dádiva". A decisão acabou por representar uma forma de ajudar outros em situação semelhante. À Fortune, Tim Cook garantiu que a sua orientação sexual não foi vista com surpresa dentro da Apple.