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Start-up que quer responder à pergunta "o que vais fazer hoje?" entra em Lisboa
Após os 20 milhões de dólares obtidos em Junho, a tecnológica Fever, que apresenta sugestões de eventos personalizadas, chega ao país. Lisboa é o primeiro mercado em que a aplicação e os eventos por si criados chegam ao mesmo tempo.
Foi com parte da ronda de financiamento de 20 milhões de dólares realizado em Junho que a Fever entrou em Lisboa. A start-up tecnológica Fever entra para recomendar o que está a acontecer e para criar eventos que não estejam a satisfazer a procura dos lisboetas.
"A Fever é uma start-up tecnológica de eventos e experiências focada em inspirar os utilizadores e ajudar os organizadores de eventos a gerar uma maior procura", apresenta-se, no comunicado enviado às redacções.
A entrada em Lisboa deu-se esta semana, sendo que a equipa conta com dez pessoas. Já é possível descarregar a aplicação em que são apresentadas sugestões personalizadas para eventos culturais. No site oficial, há várias categorias do que poderá ser recomendado: cinema, vida nocturna e concertos, gastronomia e desporto são exemplos.
Mas a Fever tem também negócio próprio: "Através das preferências dos utilizadores e da análise dos seus dados de utilização da app, a Fever é capaz de revelar e prever a procura inexplorada por eventos que ainda não existem". Em causa estão os Fever Originals, momentos direccionados que a empresa perceba que possam ser rentáveis e que não estão a ser respondido por operadores nacionais. O primeiro é um concerto de música acústica, estando também já agendado um dia para encontros rápidos gay.
"Lisboa é uma cidade com um elevado potencial para a Fever, sendo mesmo o primeiro mercado onde introduzimos simultaneamente a plataforma e os eventos Originals. Contamos já com uma série de parceiros locais bastante relevantes e uma equipa entusiasmada e preparada para tornar Lisboa numa referência para outros mercados", diz o gestor da Fever para Portugal, Gil Belford, citado pelo comunicado.
Já tinha havido duas rondas de financiamento anteriores, que foi onde entraram os jogadores de futebol Sergio Ramos e Guti e ainda o cantor Alejandro Sanz, segundo o Eu-Startups. A Caixa Capital e a Portugal Ventures também já investiram nesta tecnológica, mas não nesta última ronda de 20 milhões de dólares.