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Febre espanhola vai incubar experiências ao vivo em Portugal
A plataforma de eventos Fever anuncia o lançamento em Portugal da Fever Labs, uma incubadora de projectos que visa "revolucionar o entretenimento ao vivo".
A febre espanhola, que entrou em Portugal no verão de 2018, tornou-se recentemente um unicórnio, ou seja, é uma startup avaliada em mais de mil milhões de dólares.
Liderada por três empreendedores espanhóis, Ignacio Bachiller Ströhlein, Alexandre Perez Casares e Francisco Hein, a Fever agrega eventos a ocorrer nas cidades onde opera e permite a criação de listas personalizadas consoante os interesses dos utilizadores.
Apresentando-se como "líder de lazer e entretenimento ao vivo", a Fever anuncia agora "o lançamento em Portugal da Fever Labs, uma incubadora de projetos de entretenimento e experiências culturais ao vivo que visa impulsionar a economia criativa, através do apoio ao desenvolvimento de experiências por parte dos criadores de conteúdos emergentes", explica a startup espanhola, em comunicado.
Através da Fever Labs, a empresa quer "investir em pessoas ou equipas com ideias inovadoras que pretendam revolucionar o entretenimento ao vivo", dirigindo-se "a projetos de criadores de experiências de entretenimento ao vivo em Portugal e Espanha".
A primeira ronda de candidaturas arranca esta quarta-feira, 16 de novembro, e decorre até 3 de março.
"Ao candidatarem-se, estas pessoas ou equipas terão a oportunidade de aproveitar todo o conhecimento acumulado pela Fever, através dos milhares de eventos e experiências já produzidas e realizadas em mais de 20 países", realça a startup.
Os candidatos escolhidos serão apoiados pela Fever em diferentes fase, "desde a idealização da experiência e o desenvolvimento da estratégia de marketing, até à criação do formato, produção, e a sua distribuição em diferentes cidades".
A Fever Labs "está recetiva à incubação de projetos no âmbito de uma vasta gama de setores dentro da indústria do entretenimento, incluindo experiências de artes imersivas, teatro, museus, música, vida noturna e desporto, e que tenham potencial para serem bem-sucedidos".
De resto, a Fever garante que já investiu cerca de três milhões de euros em outros projetos de pequena e grande dimensão de criadores emergentes.