Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Resultados da Google e da Microsoft desiludem

As tecnológicas registaram resultados abaixo do esperado pelos analistas, no último trimestre. a maior utilização de dispositivos móveis está a pressionar as duas companhias.

19 de Julho de 2013 às 09:27
  • 1
  • ...

As duas tecnológicas norte-americanas viram os seus resultados falharem as expectativas dos analistas, no último trimestre.

 

A Google obteve, no segundo trimestre de 2013, 11,1 mil milhões de dólares (perto de 8,5 mil milhões de euros) em receitas, divulgou a empresa na sua página online, quinta-feira. Os analistas consultados pela agência Bloomberg estimavam que o montante ascendesse aos 11,3 mil milhões de dólares.

 

Os lucros da companhia dirigida por Larry Page ficaram nos 9,56 dólares por acção, abaixo da previsão de 10,80 dólares antecipados pelos analistas.

 

A penalizar os resultados da empresa que detém o mais popular motor de busca do mundo esteve a queda de 6% do custo médio por clique. Este factor tem sido prejudicado pela crescente preferência dos utilizadores pela utilização de dispositivos móveis, como “tablets” e “smartphones”, em detrimento dos computadores pessoais.

 

Colin Gills, analista da BCG, afirma que o “desafio” para a Google, neste momento, é encontrar forma de dar novo fôlego às receitas, quando a empresa, na sua forma actual, começa a entrar num ciclo de “maturidade”.

 

Já a Microsoft registou um resultado líquido de 66 cêntimos por acção, no quarto trimestre fiscal de 2013. As vendas subiram 10% para 19,9 mil milhões de dólares.

 

Contudo, os analistas esperavam mais, prevendo um lucro de 75 cêntimos por acção e um encaixe de 20,7 mil milhões de dólares, em receitas, no período.

 

Os utilizadores têm castigado a tecnológica fundada por Bill Gates, ao preferirem “gadgets” fabricados pela concorrência, que chegam ao mercado a preços mais competitivos, do que o “surface”.

 

Por outro lado, a queda na venda de computadores pessoais, 20% no trimestre, segundo Amy Hood, responsável financeira da companhia, está também a penalizar as vendas de “software”.

 

A venda de "software", como o Office, permitia à Microsoft margens superiores do que as conseguidas através dos produtos e serviços, a nova aposta Steve Ballmer, CEO da tecnológica.

Ver comentários
Saber mais tecnologia Microsoft Google
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio