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Resultados da Cisco no quarto trimestre desiludem investidores

A tecnológica Cisco Systems reportou esta quinta-feira os seus resultados do quarto trimestre. As receitas, apesar de superarem o esperado pelo consenso de mercado, marcaram o sétimo trimestre consecutivo em queda, o que está a pressionar as acções em bolsa.

Reuters
16 de Agosto de 2017 às 23:39
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A Cisco Systems registou, no seu quarto trimestre fiscal, terminado a 29 de Julho, um lucro de 2,42 mil milhões de dólares, ou 48 cêntimos por acção, quando os analistas sondados pela Bloomberg apontavam para um lucro por acção médio de 51 dólares.

 

Excluindo itens extraordinários, a empresa liderada por Chuck Robbins registou lucros de 61 cêntimos por acção, em linha com a estimativa média dos analistas inquiridos pela Reuters.

 

Já as receitas ascenderam a 12,1 mil milhões de dólares, o que corresponde a uma queda de 4% face ao período homólogo do ano passado. Apesar de a facturação ter ficado acima do esperado pelo consenso do mercado – 12,06 mil milhões em média –, este foi o sétimo trimestre consecutivo de queda das vendas, o que está a penalizar a empresa em bolsa.

 

Com efeito, as acções da Cisco seguem a cair 2,54% para 31,52 dólares na negociação fora de horas do mercado nova-iorquino, depois de terem encerrado a sessão regular desta quinta-feira, 16 de Agosto, a somar 0,78% para 32,34 dólares.

 

Em Maio, a Cisco, quando apresentou as suas projecções para as vendas do quarto trimestre, previa que a facturação pudesse cair até 6%.

 

Agora, para o primeiro trimestre do novo ano fiscal – que é o trimestre em curso –, a empresa projecta que as receitas possam cair mais 3% em termos homólogos, o que também desiludiu o mercado.

Segundo a Cisco, as receitas de Agosto a Outubro deverão ficar em torno dos 11,98 mil milhões de dólares, quando a estimativa média dos analistas é de 12,1 mil milhões. Já o lucro deverá ficar compreendido entre 48 e 53 cêntimos por acção, sendo que a projecção do mercado está nos 52 cêntimos em média.

 

A empresa, recorde-se, tem estado a tentar reconfigurar-se como fornecedora de serviços de networking, procurando reduzir a sua dependência do hardware ao oferecer mais software e produtos baseados na nuvem.

 

"A transição da Cisco para uma empresa menos dependente do hardware está a penalizar o seu crescimento geral, uma vez que as unidades de software e de serviços estão a demorar a ganhar terreno", sublinha a Bloomberg.

 

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