A Apple anunciou esta terça-feira, 1 de Maio, que as suas receitas aumentaram 16% nos três meses terminados em Março para 61,1 mil milhões de dólares, um valor superior ao esperado pelos analistas que apontavam para 60,8 mil milhões de dólares. O crescimento das receitas foi o mais expressivo dos últimos dois anos.

 

Já os lucros fixaram-se em 2,73 dólares por acção, também eles acima do esperado pelos especialistas, que antecipavam um resultado líquido de 2,64 dólares por acção, de acordo com os dados da Bloomberg. Este valor compara com os lucros de 2,10 dólares obtidos no mesmo período do ano passado.

 

No trimestre em análise, a empresa da maçã vendeu 52,2 milhões de iPhones, ligeiramente abaixo da meta de 52,3 milhões, o que demonstra a sua resiliência numa altura em que a procura mundial por smartphones está a diminuir.

 

Para o trimestre que terminará em Junho, a Apple antecipa que as receitas se fixarão entre 51,5 e 53,5 mil milhões de dólares.

 

Tal como era antecipado, a Apple aumentou o seu retorno aos accionistas em 100 mil milhões de dólares, devido ao repatriamento dos seus lucros fora dos EUA. "Estamos a devolver o dinheiro aos investidores, tal como havíamos prometido", afirmou o CFO da Apple, Luca Maestri, em declarações à Reuters.

A tecnológica prometeu gastar 100 mil milhões de dólares no programa de recompra de acções, sendo que só no primeiro trimestre gastou 23,5 mil milhões de dólares nesta forma de remunerar os accionistas. Quanto ao dividendo, indicou que vai aumentar em 16%, acima da subida de 10,5% registada no ano passado.

 

O negócio de serviços da Apple, que inclui o Apple Music, a App Store e o iCloud, teve receitas de 9,1 mil milhões de dólares, o que compara com as expectativas de 8,3 mil milhões.