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Receitas da Novabase sobem 5% para 33 milhões de euros até março

O volume de negócios da tecnológica cresceu 5% no primeiro trimestre, para os 33,2 milhões de euros.

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Cátia Rocha catiarocha@negocios.pt 20 de Maio de 2021 às 17:00

A Novabase viu o volume de negócios crescer 5% no primeiro trimestre deste ano para os 33,2 milhões de euros, contra os 31,6 milhões de euros verificados no mesmo período do ano passado. Em informação enviada esta quinta-feira à CMVM, a empresa detalha que a área de "Next-Gen", dedicada a tecnologias como a inteligência artificial ou cloud, representou três quartos do volume de negócios até março. 

De acordo com João Nuno Bento, CEO da Novabase, o desempenho da empresa no primeiro trimestre "manteve a boa trajetória observada no último trimestre de 2020", acrescentando que "o crescimento face ao último período trimestral regressou a ambos os segmentos e à medida que os mercados começam a dar sinais de recuperação" o líder da tecnológica acredita "que o pior já terá passado". 

A subida do volume de negócios da área "Next-Gen" aumentou 11% em termos homólogos, impulsionado pelos clientes do mercado europeu e do Médio Oriente, explica a empresa. 

Já o volume de negócios gerado pela área de "Value Portefolio" da empresa recuou 9% em termos homólogos. No entanto, face ao trimestre anterior, verificou-se uma subida de 4%. "Trata-se de um sinal positivo para 2021, ao mesmo tempo que se observa uma retoma na procura de serviços IT [tecnologias de informação] em Portugla e em Espanha", refere João Nuno Bento. 

Sobre a pandemia, a Novabase reporta não ter havido "impacto material nas condições operacionais diretas" no primeiro trimestre. A companhia indica que "em termos de impactos financeiros" também "não foram observados impactos negativos relevantes da covid-19" nos três primeiros meses do ano. 

"Pelo contrário, o Next-Gen começou o ano com grande impulso e o negócio de IT Staffing fora de Portugal, no segmento Value Portefolio, que tinha experienciado alguns impactos covid-19 sobretudo na segunda metade de 2020, registou melhorias face ao último período trimestral". 

João Nuno Bento considera que a tecnológica portuguesa "está bem posicionada para beneficiar de condições de mercado mais favoráveis (...)." A companhia destaca que os indicadores do primeiro trimestre, "a situação sólida de liquidez e a definição clara das prioridades estratégicas" garantem segurança. 

A informação enviada à CMVM dá conta de uma "posição sólida de Net Cash", de 53,8 milhões de euros. 

Para o CEO, a "principal área de incerteza nos próximos trimestres" está ligada "às novas dinâmicas no mercado laboral". "Está ainda por compreender de que forma a recuperação económica e o pós-pandemia influenciarão a rotatividade e produtividade dos colaboradores".

A Novabase aumentou o número de trabalhadores em 1% no primeiro trimestre, para os 1.767 funcionários. A maior fatia de trabalhadores está alocada à operação "Next-Gen", com 1.043 pessoas. Esta área viu o número de trabalhadores crescer 11% em termos homólogos. 

CA não propõe remuneração acionista
Sobre os títulos da empresa, uma das cotadas que integra o PSI-20, é indicada uma valorização da ação de "17% desde o início do ano e de 41% nos últimos 12 meses".

Devido à pandemia de covid-19 e "ao elevado grau de incerteza que afeta a atividade económica", a empresa indica que o Conselho de Administração "decidiu não propor qualquer remuneração acionista à AG ordinária de 2021", que se realiza a 25 de maio. A informação disponibilizada à CMVM aponta que o "compromisso de distribuir 1,5 euros por ação em 2019-2023 foi reafirmado". 

(notícia atualizada) 

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