Portugal está entre os países abrangidos pelas novas restrições às exportações de "chips", anunciadas na segunda-feira pela administração norte-americana, arriscando um acesso mais limitado a componentes críticos ao desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial (IA), escreve, esta terça-feira, o Eco.

Ao abrigo desta nova regulamentação, 18 países considerados "aliados-chave" pela Casa Branca ficam isentos de restrições à compra de semicondutores americanos, como os fabricados pela gigante Nvidia. Entre eles estão vários Estados-membros da União Europeia, incluindo Alemanha, Bélgica, França, Itália e até Espanha. Portugal não surge nesta lista de países com "luz verde" para importar chips dos EUA, mas também escapa à lista negra onde estão nações hostis aos EUA, tais como China e Rússia, que estão impedidas de importar tecnologia avançada norte-americana, estando antes incluído num terceiro grupo, onde figuram também o Brasil, México, Suíça e Israel.

Este novo quadro legislativo para a exportação de semicondutores utilizados, por exemplo, no treino de algoritmos de IA, com o objetivo de travar os avanços de potências como a China, é preliminar cabendo à nova administração Trump, que toma posse a 20 de janeiro, decidir o seu desenho final.