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Optimus antecipa resultados positivos para 2003 (act)
A Optimus anunciou hoje que prevê atingir resultados líquidos positivos no exercício de 2003, um ano antes do estimado no «business plan» da empresa, revelou em conferência de imprensa, o presidente executivo António Casanova.
«Acreditamos que demonstraremos em 2003, mais uma vez, crescimento (das receitas) e pela primeira vez registaremos resultados líquidos positivos», afirmou Casanova em conferência de imprensa para apresentação dos resultados anuais.
No final de 2002, a terceira operadora móvel nacional atingiu prejuízos de 17,3 milhões de euros, uma melhoria de 29% face ao ano anterior.
O presidente da Optimus entende que o objectivo dos lucros será conseguido, através do crescimento das receitas de voz, pela substituição dos telefones fixos por móveis, pelas receitas de dados e por via da oferta de novos serviços.
No segmento de voz, Casanova prevê que haja uma continuação da substituição dos telefones fixos por móveis, sendo que em 2002, segundo um estudo interno, «39% dos clientes já não tinham telefone fixo em casa», acrescentou a mesma fonte.
«Temos ainda 61% do mercado para crescer por essa via», disse Casanova.
Nas receitas de dados, a Optimus vai apostar em novos serviços com o objectivo reiterado de que estas deverão representar, em 2006, 25% do total gerado, contra os 10% registados no ano passado. A empresa regista um tráfego de 2.700 MMS (mensagens multimedia) por semana, valor que «ainda é pequeno, mas que nos dá grandes esperanças, pois estão a crescer em boa linha».
Sobre os resultados, Casanova afirmou que 2002 foi «um ano em que a expectativa de uma boa prestação comercial se traduziu numa boa prestação económica».
Neste sentido, o presidente da operadora controlada pela SonaeCom [SNC] lembra que a empresa libertou, no último trimestre de 2002, 25 milhões de euros em «cash».
No final do ano passado, a Optimus alcançou uma quota de mercado de 22,3%, tendo conseguido 204 mil novos clientes, elevando para um total de 2,1 milhões de subscritores.
Esta quota, segundo destacou o responsável, é a maior quando comparada com os terceiros maiores operadores móveis noutros países europeus.
As acções da SonaeCom seguiam nos 1,69 euros, a subir 4,8%.