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Musk não quer lugar à mesa na administração do Twitter. Ações recuaram mais de 7%

Elon Musk trocou as voltas ao CEO da rede social e decidiu não integrar o conselho de administração do Twitter. “Acredito que isto é o melhor”, diz o CEO do Twitter.

11 de Abril de 2022 às 11:45
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Elon Musk decidiu não integrar o conselho de administração do Twitter, anunciou Parag Agrawal, o CEO da rede social. Agrawal partilhou uma mensagem enviada aos trabalhadores da empresa, onde apresenta os detalhes sobre este processo e o recuo de Musk.


"Elon Musk decidiu não se juntar à nossa administração", detalha a mensagem. "A administração e eu tivemos muitas discussões sobre o Elon [Musk] integrar este grupo e também com o Elon diretamente". A empresa anunciou que Musk, dono da Tesla e da SpaceX, teria um cargo neste conselho de administração após adquirir uma participação de 9,2%. 


Mas, de acordo com o CEO da companhia, Musk informou a empresa desta decisão a 9 de abril, no mesmo dia em que deveria formalmente integrar a administração. "Acredito que isto seja pelo melhor", indica a mensagem do CEO aos empregados, onde frisa que sendo Musk o maior acionista da empresa, "continuarão abertos aos seus comentários". 



"Haverá distrações pela frente, mas os nossos objetivos e prioridades continuam inalterados. As decisões que fazemos e como são executadas continuam nas nossas mãos", é possível ler. 


As ações do Twitter estão a desvalorizar nesta altura 2,01%, antes da abertura do mercado, reduzindo já algumas das perdas, que chegaram a cair 7% após o anúncio. Desta forma, as ações do Twitter eliminaram parte dos ganhos conquistados com o anúncio da participação de Musk na empresa. Nessa altura, as ações da companhia chegaram a disparar 26%. 


O Twitter anunciou a 5 de abril que Musk iria entrar para o conselho de administração da rede social. No entanto, havia uma contrapartida, que limitava Musk a não poder deter mais de 14,9% da empresa enquanto estivesse na administração e 90 dias após a sua saída, de acordo com informação enviada à SEC, o regulador norte-americano. 


Não integrando o conselho de administração, Musk deixa de estar sujeito a esta limitação. 

Desde que foi anunciada esta participação acima de 9% que Musk tem partilhado a vontade de fazer mudanças no Twitter. O sul-africano, que tem 81 milhões de seguidores nesta rede, já havia questionado os utilizadores sobre a vontade de ter um botão "editar" na plataforma. Desde o arranque que o Twitter não tem uma forma de editar as mensagens partilhadas - falha apontada em diversas ocasiões. Além disso, também já tinha admitido a possibilidade de transformar o quartel-general do Twitter em São Francisco num centro para acolher sem-abrigo.

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