Notícia
Ministério Público sul-coreano pede 12 anos de prisão para herdeiro da Samsung
O Ministério Público sul-coreano pediu hoje a condenação do herdeiro do gigante Samsung a 12 anos de prisão pelo papel no escândalo de corrupção que levou à destituição da ex-Presidente Park Geun-hye.
07 de Agosto de 2017 às 07:52
O pedido do Ministério Público encerra quatro meses de audiências sobre as alegações contra Lee Jae-yong que caso seja condenado arrisca pelo menos cinco anos de cadeia.
Lee Jae-yong, de 49 anos, vice-presidente da Samsung Electronics e filho do presidente do grupo Samsung, foi acusado de ter pagado 38 milhões de dólares (cerca de 32 milhões de euros) em subornos à confidente de Park, Choi Soon-sil.
Conhecida como "Rasputina", Choi Soon-sil é a figura central no escândalo de corrupção e tráfico de influências que abalou a Coreia do Sule e levou à destituição da ex-Presidente Park, primeira mulher eleita para o cargo.
Segundo a acusação, esses pagamentos teriam sido efectuados pela Samsung para obter "luz verde" do Governo para a fusão controversa entre a C&T e a Cheil Industries, em 2015. A fusão foi denunciada por vários accionistas.
Lee, que se tornou no patrão de facto da Samsung, depois de o pai ter sofrido um ataque de coração em 2014, negou todas as acusações contra si.
Lee Jae-yong, de 49 anos, vice-presidente da Samsung Electronics e filho do presidente do grupo Samsung, foi acusado de ter pagado 38 milhões de dólares (cerca de 32 milhões de euros) em subornos à confidente de Park, Choi Soon-sil.
Segundo a acusação, esses pagamentos teriam sido efectuados pela Samsung para obter "luz verde" do Governo para a fusão controversa entre a C&T e a Cheil Industries, em 2015. A fusão foi denunciada por vários accionistas.
Lee, que se tornou no patrão de facto da Samsung, depois de o pai ter sofrido um ataque de coração em 2014, negou todas as acusações contra si.