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Microsoft paga 635 milhões de euros à AOL Time Warner

A Microsoft vai pagar 750 milhões de dólares (635 milhões de euros) à AOL Time Warner para pôr fim a uma queixa de comportamento anti-concorrencial, foi ontem anunciado.

Negócios 30 de Maio de 2003 às 10:56
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A Microsoft vai pagar 750 milhões de dólares (635 milhões de euros) à AOL Time Warner para pôr fim a uma queixa de comportamento anti-concorrencial, foi ontem anunciado.

A Microsoft garante, também, a disponibilização à AOL Time Warner de uma licença de longo prazo para a utilização por esta companhia do seu «browser» para a Internet (programa de navegação) e dos «softwares» de leitura de áudio e vídeo, garantindo, ainda, a distribuição do serviço de acesso à Internet a alguns utilizadores de computadores pessoais.

Por outro lado, as companhias comprometeram-se a colaborar tecnologicamente para fomentar a utilização de mensagens, música e filmes na Internet e lutar pela diminuição dos níveis de pirataria.

A AOL Time Warner, o maior fornecedor de acesso à Internet a nível mundial, processou a Microsoft em 2002, alegando danos pelo fim do programa de navegação na Internet Netscape, que chegou a ser o principal «browser» a nível mundial, mas com a inclusão do Internet Explorer (programa de navegação da Microsoft) no Windows depressa perdeu mercado. A AOL Time Warner adquiriu o Netscape depois de o Governo norte-americano ter aberto um processo contra a Microsoft por abuso de posição dominante.

A Microsoft garantiu que vai fazer tudo para que o serviço de Internet da AOL Time Warner não tenha problemas em máquinas que estejam equipadas com o sistema operativo Windows, que está hoje em mais de 90% dos computadores pessoais.

«É o início de um novo relacionamento», comentou, a propósito, o presidente não executivo e fundador da Microsoft Bill Gates.

AOL Time Warner paga dívida

A AOL Time Warner vai utilizar os 750 milhões de dólares que receberá da Microsoft na diminuição do seu endividamento, afirmou o director geral da empresa Richard Parsons.

O objectivo é fixar a dívida - que no final do último trimestre estava nos 26,3 mil milhões de dólares - nos 20 mil milhões de dólares no final do próximo ano.

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